Pages

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Você sabia? Kassabista investigou frangogate

O caso do superfaturamento de frangos para a Prefeitura da capital, em 1996, levou à condenação do deputado federal Paulo Maluf (PP) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo este ano e, consequentemente, ao enquadramento do pepista na Lei da Ficha Limpa. Maluf teve votos para se reeleger em outubro, mas aguarda julgamento de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A investigação que apontou a compra de 823 mil quilos de coxas e sobrecoxas da empresa D’Oro, de propriedade de Fuad Luftalla, cunhado de Maluf, com preços acima do mercado, entre 1996 e 1997, foi conduzida pelo então promotor Alexandre de Moraes, que foi supersecretário da gestão de Gilberto Kassab (DEM) até junho deste ano.

O escândalo conhecido como frangogate, só veio à tona em 1999, na gestão do ex-prefeito Celso Pitta (morto em 2009), de quem Kassab foi secretário do Planejamento. Na época, os vereadores não quiseram investigar o caso por uma CPI. O então vereador Carlos Neder (PT), hoje deputado estadual, chegou a sofrer críticas de outros colegas parlamentares ao pedir ao MP que apurasse as denúncias.

Agora, quinze anos após deixar a Prefeitura, Maluf poderá ser inquirido pelos seus antigos aliados na Câmara Municipal, hoje no Centrão — bloco pluripartidário. A exceção é o vereador Wadih Mutran (PP), que declarou ser contra a investigação.

1 Comentários:

Anônimo disse...

Deixei de ser malufista por bobeiras desse tipo. Pô, Maluf nasceu rico, cresceu milionário - ia ao colégio de rolls-royce branco - e casou com milionária.
Precisava desses "frangotes do nepotismo"?
Sabia que já era o bode expiatório da política paulista, deixasse a rapinagem para os adversários. A maioria nem sequer tem álibi, entrou pobre no Poder e enriqueceu rapidamente toda a família.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração