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sábado, 9 de outubro de 2010

Dilma quer dar todo apoio às mães carentes


Uma das propostas centrais no programa de governo de Dilma Rousseff é fortalecer o apoio às mulheres para que não precisem ter medo de dar a luz.

Hoje, Dilma visitou a Maternidade Amparo Maternal, em São Paulo, e conheceu o trabalho da instituição filantrópica, que funciona apenas com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), para dar condições às gestantes carentes.

“A minha proposta é isso que eu vi aqui hoje. É assegurar que as meninas e as mulheres jovens tenham apoio para ter seus filhos, que elas não tenham de esconder sua gravidez, que os pais e as mães não as expulsem de casa, que elas não tenham uma coisa horrorosa que chama medo e aí não sejam obrigadas a chegar a este ponto que é a eliminação da vida”, explicou.

Muitas destas instituições, tanto de saúde como assistenciais, são mantidas por igrejas ou comunidades religiosas, e precisam de todo o apoio do governo através de convênios, atenção e prioridade.

É para fazer políticas públicas como estas que Dilma se propõe a prosseguir o trabalho social iniciado pelo governo Lula.

Isso é fazer política com "P" maiúsculo e com respeito pelos verdadeiros valores cristãos.

José Serra deveria colocar a mão na consciência ao querer usar a fé como cabo eleitoral

José Serra está deixando de lado a boa discussão entre as políticas públicas e a função social das igrejas, para explorar falsos conflitos sobre a fé das pessoas, com propósitos meramente de conquistar o poder.

Liberdade de crença

Dilma lamentou que a disputa eleitoral seja pautada por falsas contradições religiosas, estimuladas pelos adversários, já que esse tema não está presente na sociedade brasileira.

“Houve um processo nesta eleição que contraria tudo que o Brasil conseguiu construir ao longo de seus mais de 500 anos de vida. Nós somos um país que nunca teve conflito religioso...

... Querer criar contradição religiosa onde não tem é criar um clima de divisão no país. Eu considero que é algo que não honra nossa democracia, a tentativa de construir esta eleição em cima de divergências religiosas”.

6 Comentários:

Fátima13 disse...

É este o caminho, Dilma está certíssima.

Luciano disse...

Se ficar só nesse fala-fala, ele ganha essa eleição. Vejam só:
Um bispo de direita tentou aprovar no conselho-geral da CNBB um manifesto ultra conservador, mas a plenária não apoiou.Dai, os bispos da Regional Sul da CNBB resolveram por conta própria fazer um folheto igual. O Dom Demétrio escreveu um texto denunciando esse novo panfleto feito pela regional.Por causa dessa reação do Dom Demétrio, a CNBB soltou a nota oficial de ontem, você deve ter visto.O PSDB soube do panfleto da regional sul, e MANDOU IMPRIMIR 2 MILHÕES DE CÓPIAS DO MESMO PARA DISTRIBUIR NAS ESCOLAS CATÓLICAS !
Acho que isso deveria ser difundido… Já foram distribuídos, pelo que soube.A fonte é de um diretor de escola católica das mais tradicionais.” Tem que ter atitude urgente de imprimir desmentidos e distribuir também nessas igrejas, senão...

maria isabel disse...

Zé Augusto,acho que a Dilma tem que aproveitar o debate da Bandeirantes para deixar clara esta questão 1- Isto não é questão de governo.Não importa o que o Serra pensa da religião a,b ou c,nem o que a Dilma pensa da religião a,b ou c -fundamentos religiosos e mais, temas como o aborto a eutanásia (que daqui a pouco pode surgir).Isto nada tem a ver com o Sr ou Sra Pres. da República.Isto é matéria que dependerá do Congresso Nacional.As convicções que queremos analisar,examinar do candidato ou candidata são com relação ao programa de governo,as políticas públicas, ao exercício do poder.Isto não é forum para discutir fundamentalismo e, só chegará a eles se for aprovado pelo Congresso e que, ainda assim,poderá sancionar ou não e devolver para promulgação.Temos muito caminho a percorrer para um dia estar na pauta de resolução de um Presidente da República. Isto deve ser tratado pelo Direito e pelo Congresso Nacional. 2- Aí mostrar, com documentação,quem assinou,quando era ministro da saúde.(E aí mostrar as declarações da Ruth Cardoso,etc...que eram favoráveis).Tá mais do que na hora de enfrentar olho no olho o Serra, que é um escorregadio.

João Paulo disse...

Presidente Dilma já pedi duas orações a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e ao Divino Pai Eterno para que lhe protejam contra os efeitos das calúnias que contra a senhora cotidianamente levantam. Também pedi que iluminem as pessoas que estão repassando esses emails caluniosos. E que protejam a senhora em todos os passos que a senhora der nesta vida.

Unknown disse...

Tenho uma linda filha de vinte anos, no terceiro ano da universidade, cuja gravidez da mãe foi interrompida no quinto mês, permanecendo a criança na incubadora durante vários dias. A Igreja Católica uma vez propôs que uma mãe, vítima de aborto, mediante acompanhamento de profissionais especializado, inclusive psicólogos, mantivesse a gravidez até o momento que que fosse possível a interrupção sem sacrificar a vida do bebe, o qual poderia ser encaminhado para adoção enquanto a mãe continuaria recebendo cuidados com vistas a se recuperar do trauma e reconstruir sua vida. Trata-se de uma solução intermediária que parece absolutamente razoável. Porque a candidata Dilma, com a mediação do Gabriel Chalita, não propõe uma parceria com a Igreja Católica, e até mesmo com as Igrejas evangélicas nesse sentido. Fica aí a sugestão. Se bem que a coordenação da campanha não parece aberta a sugestões.

Unknown disse...

Se possível, gostaria que esse comentário fosse encaminhado ao comando da campanha de Dilma, com urgência, sem que fosse antes publicado, para os adversários não copiar.

Tenho uma linda filha de vinte anos, no terceiro ano da universidade, cuja gravidez da mãe foi interrompida no sexto mês, permanecendo a criança na incubadora durante vários dias após a intervenção cirúrgica até receber alta. Salvo engano, A Igreja Católica uma vez propôs, em determinado caso, que uma mãe, vítima de estupro, mediante acompanhamento de profissionais especializados, inclusive psicólogos, mantivesse a gravidez até o momento em que fosse possível a sua interrupção, sem sacrificar a vida do bebe, o qual, no tempo certo, poderia ser encaminhado para adoção, enquanto a mãe continuaria recebendo cuidados até se recuperar do trauma e reconstruir sua vida. Trata-se de uma solução intermediária que parece absolutamente razoável. Por que a candidata Dilma, com a mediação do Gabriel Chalita, não propõe uma parceria com a Igreja Católica, e até mesmo com as Igrejas Evangélicas nesse sentido, utilizando toda essa polêmica a seu favor? Tal solução, ainda que não atenda totalmente o interesse de quem é favor do aborto, poderia melhor compatibilizar a aplicação da legislação em vigor sobre este tema, inclusive no que se refere aos casos de risco de morte da mãe, o que somente seria possível de ser verificado no caso concreto. Na hipótese de estupro, poderia ficar mesmo estabelecido numa normativa que viesse a substituir a estabelecida pelo candidato adversário, que absurdamente estabeleceu normas para a realização de aborto no SUS até o quinto mês de gravidez. Tudo bem que esperar o momento ideal para interromper a gravidez não possa ser considerado o ideal para a mãe vítima de estupro. Todavia, tal solução teria o mérito de, além de assegurar o direito à vida da criança, assegurar também à mãe a possibilidade de, em caso de arrependimento do ato abortivo, recuperar o filho dentro de determinado prazo, antes do seu encaminhamento para adoção. Fica aí a sugestão. Se bem que a coordenação da campanha não parece aberta a sugestões.

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