(Atenção para a ironia no título e na nota).
Depois da nota que publicamos abaixo, a revista veja "corrigiu" o título de uma notícia.
Em vez de dizer que "Em SP, incêndio atinge favela - e dificulta trânsito" ...
mudou para "Incêndio em favela da Zona Sul de São Paulo complica trânsito"
Ah bom! Agora o fogo na "senzala" não dificulta... apenas "complica"... a passagem das carruagens da "casa grande".
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8 Comentários:
Em São Paulo acontecem tantos incêndios em favelas, por que será?
Convinha investigar e criar uma campanha para evitá-los. Ou então um programa de habitações de custo equivalente ao poder aquisitivo da população que vive em favelas.
Segundo a própria midia amiga, no caso o JN, esse é o 58º incendio em favelas na cidade de SP, só neste ano.
Detalhe: o âncora que não me lembro o nome (não era o William Homer Bonner), enfatizou bem o "58º incendio*, ou seja, até para o JN essa "onda" de incendios em favelas de SP ja está um pouquinho demais.
Seria #sabotagem do governo higienista dos demos-tucanalhas contra a massa suja e mal cheirosa ou ao contrario, #sabotagem dos favelados (talvez a maioria petistas), que causam incendios "atrapalhabdo o trafego"?
Ou seja, eu e a Veja tem pelo menos UMA coisa em comum, acompanhamos o site AMIGOS DO PRESIDENTE LULA.
Aproveitando a leitura do site pelos empregados da VEJA, uma pergunta para vcs do Grupo Abril:
Como vcs se sentem trabalhando em uma revista que fala mal do Brasil, do país onde vcs nasceram, espinafra a esquerda como desejando uma ditadura de direita, desdenham brasileiros trabalhadores e produzem farto material manipulativo de baixa qualidade?
Cara, não dói trabalhar na Veja?
Não dá remorso ser empregado da Abril?
Eu gostaria de ver algum video de comício com Mercadante, parece-me que ele é um bom orador
Segue link para vc assinar o manifesto relativo ao ato de contra-ataque ontem, no sindicato dos jornalistas
>> Assine este abaixo-assinado <<
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão.
A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa.
Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo.
Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta.
Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos.
Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante.
O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho.
Viva o povo brasileiro.
Leonardo Boff
Maria Conceição Tavares
Oscar Niemeyer
Marilena Chaui
José Luis Fiori
Emir Sader
Theotonio dos Santos
Fernando Morais
Nilcea Freire
Laura Tavares
Walnice Galvão
Eric Nepomuceno
Martha Vianna
Felipe Nepomuceno
Pablo Gentili
Florencia Stubrin
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7080
Essa veja é muito porca!
Put@#$ Merd$% é serio queria poder falar mais. Como a veja deixa publicar uma reportagem dessa? É serio, na moral. Será que o publico pra quem ela escreve..., eu não quero nem falar, mas perguntando, o que é que eles pensam? Olha... Vou ficar calado, Vcs tão com a mente mais arejada vão poder explicar melhor.
Ironia fina. Esse blog é o máximo!
Alguma coisa tem, Coisa repetida, grave, algum lado ganhando muito ou ambos os lados - UM SENDO COOPTADO FINANCEIRA E MOMENTANEAMENTE pelo outro lado-... mas coisa tem nos incêndios das favelas de SP.
alo, sr GOLDMANN governador, voce não tem uma Policia de mais de 80 mil em SP? Voce nao tem uma
P2??
Ou já sabe mas não interessa revelar porque se vai destruir um dos lados prejudica ainda mai$$ o outro??
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