O professor da USP e jornalista Bernardo Kucinski apresenta a proposta de criação de uma iniciativa política intitulada “Jornalismo Ficha Limpa”. Seria uma espécie de frente formada por jornalistas que tenham a reputação de qualidade e honestidade e um histórico de coerência. Outro requisito indispensável é ser identificado com o combate às desigualdades sociais. Ter renome também ajuda.
Esses profissionais de comunicação assinariam um manifesto defendendo que jornais, revistas, rádios, TVs e páginas de internet façam uma cobertura das eleições 2010 com objetividade, sem coloração partidária e fornecendo mais espaço para os projetos e propostas do que para bate-bocas menores, trocas de acusação que desviam o foco do que realmente importa. Quer dizer, ao contrário do que ocorre neste momento.
O manifesto pelo “Jornalismo Ficha Limpa” também deveria explicitar quais ações editoriais e linhas de reportagem devem ser consideradas “ficha suja”, de forma tão didática quanto possível ou necessária, para assim expor quem as pratica.Leia mais
7 Comentários:
Começo o dia dizendo que em Goiás, onde até 1 mês atrás Dilma perdia por 10 pontos, agora ela já virou e lidera.
E na expontânea lidera no estado por 26% contra 19% de Serra.
Excelente iniciativa. Está na hora de passarmos a limpo nossa mídia, em todos os campos.
Beleza. Excelente idéia. Neste caso, será que alguns conhecidos "jornalistas", conseguiriam o NADA CONSTA?
http://easonfn.wordpress.com
Infelizmente, existe uma espécie que está acima do bem ou do mal, que ao que parece, se propõe a julgar éticamente, qualquer um.
Pelos mais variados interesses, atacam e muitas vezes destroem vidas, e quando por vezes se comprova que estavam errados, fazem que nem bala perdida, não tem dono e fica por isso mesmo.
Tem que ser feito como nos E.U.A.,famosos por sua liberdade de imprensa, mas com responsabilidades, até porque as indenizações por acusações sem provas, doem onde precisam. No bolso e bem pesado.
Mais uma armação tucana em conluio com seus cabos eleitorais globo e folha. Desta vez acusam o PT de armar um novo dossiê contra o próprio PT usando como isca o ministro Mantega e sua filha. Quanta desfaçatez, para não dizer canalhice!
Os argumentos que usam denunciando o novo suposto dossiê têm o condão de tentar uma defesa prévia do que virá por aí. Os tucanos estão desesperados com o conteúdo de um livro que será publicado em breve intitulado Os Porões da Privataria, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. que comprometem uma suposta honestidade da filha de Serra. Esta é a razões de os tucanos terem lançado também um ataque preventivo às informações que provavelmente constam do livro, apoiados pela mídia partidária – globo, veja, folha e outras.
“O livro descreve com minúcias o que seria a participação de Serra e aliados tucanos nos bastidores das privatizações durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. É um arrazoado cujo conteúdo seria particularmente constrangedor para o pré-candidato e outros tantos tucanos poderosos dos anos FHC.
Entre os investigados por Ribeiro Jr. estão também três parentes de Serra: a filha Verônica, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Está sendo produzido há cerca de dois anos e nada tem a ver com a suposta intenção petista de fabricar acusações contra o adversário.”
Nota do leitor: Com a inserção de uma parte anexa do artigo: O dossiê do dossiê do dossiê. (entre aspas)
Escrito por Leandro Fortes da Revista Carta Capital.
A postura anti-partidária da imprensa brasileira, seria tudo que um país democrático deve ter.
Espero que isto realmente aconteça.
Parabenizo pela iniciativa.
Anti-partidária não seria o caso. Até porque é um direito de todos, inclusive da imprensa.
O que não pode é alterar notícias, misturando com opinião, com pitadas de omissão.
Em primeiro lugar, declarar públicamente a sua posição, exemplo, o New York Times é declaradamente democrata, sem que isso os leve a falsificar notícias ou espalhar boatos.
E, jamais, misturar coluna de notícias com coluna de opinião.
Como disse um juíz da Suprema corte Americana, não se pode defender quem falsamente grita, FOGO, dentro de um teatro lotado.
Mostra o diploma, Serra.
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