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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Minha Casa, Minha Vida ganha do CDHU tucano

São Paulo, Estado com maior déficit de moradias do país, recebeu nos últimos quatro anos investimentos crescentes em habitação tanto do governo estadual quanto do federal e será palco do confronto da política habitacional defendida pelos candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). No entanto, as ações da gestão de Serra/ Alberto Goldman (PSDB) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado não se reverterão facilmente em votos aos dois postulantes.

As prefeituras de São Paulo vivem uma contradição com o reforço dos investimentos dos governos federal e estadual em moradias populares. Ao mesmo tempo em que comemoram o combate ao déficit habitacional, os municípios preocupam-se com gastos extras com infraestrutura, saúde e educação para acompanhar as moradias.

No Estado, PT e PSDB travarão uma guerra de números para tentar mostrar qual governo fez mais pela habitação. O MCMV (governo Federal)pretende construir em dois anos mais casas do que a CDHU fez em quatro.

Desde que foi lançado sob comando da ex-ministra e candidata Dilma Rousseff , em 2009, o MCMV registrou a assinatura de 110 mil contratos em São Paulo, 60% dos 184 mil previstos até o fim deste ano. A gestão do ex-governador e candidato José Serra alega que entregou cerca de 60 mil habitações, das 100 mil programadas até dezembro.

Os programas se destinam ao mesmo público, famílias com renda de até 10 salários mínimos. O déficit habitacional do Estado é estimado em 1,2 milhão de famílias, ou 5 milhões de pessoas. Só na capital paulista, há 900 mil famílias cadastradas à espera da casa própria.

O governo federal, por meio do MCMV, destinou investimentos da ordem de R$ 8 bilhões para São Paulo em relação aos contratos já assinados, segundo levantamento do Ministério das Cidades. O valor corresponde a quase o dobro de todo o montante previsto pela gestão Serra para habitações da CDHU.

Apesar de terem o mesmo público alvo, há diferenças entre os dois programas quanto ao prazo de execução, o preço e o modelo das habitações. Para acelerar o processo de execução das obras, o governo federal deu prioridade às parcerias com construtoras e estipulou a elas o limite de R$ 52 mil para moradias para famílias de até três salários mínimos, no caso de São Paulo. Para conseguir viabilizar seus projetos, as construtoras dependem muitas vezes da doação de terrenos pelo poder público. Já a CDHU, por ser a responsável pela construção da casa, arca com um custo maior, que varia de R$ 90 mil a R$ 110 mil.

No programa paulista, a população que ganha até três salários mínimos tem peso maior nos investimentos, representando 80% dos empreendimentos. A inadimplência registrada pela CDHU é de pouco mais de 25%. Já o MCMV destinou 40% dos imóveis para essa faixa de renda. No caso do programa federal, porém, o subsídio é maior para essa faixa de renda, sem cobrança de juros, enquanto a CDHU do Serra cobra 3,5% ao ano.

A vantagem do programa federal ao estabelecer parcerias com construtoras é construir em um prazo menor que os programas habitacionais já existentes. Sem a necessidade de licitação, o tempo de execução das obras é mais curto e a previsão para a entrega é de um imóvel é de um ano e meio, depois da assinatura do contrato. Já pela CDHU o mutuário tem de esperar pelo menos dois anos e meio. Só a licitação demora cerca de três meses.Com informações do Valor Econômico

6 Comentários:

Salomão disse...

Eu sempre soube que os ricos, as elites, a classe média alta, classes "A" e "B", não gostam de pobres, tem horror a pobres, tanto é verdade que os ricos têm raiva, do governo Lula e dos pobres só porque os pobres no governo Lula pode comprar televisão nova, aparelho de DVD, geladeira nova, máquina de lavar roupas, computador, carro,... é a nova classe média brasileira e os ricos tem raiva porque os pobres também podem comprar o que os ricos compram. Os ricos não gostam de pobres, tem nojo de pobres, mas gostam do dinheiro dos pobres, porque o dinheiro dos pobres já enriqueceu muitos ricos, o dinheiro dos pobres já fez muitos milionários, grandes empresários, em todo o Brasil!!! O dinheiro dos pobres é adorado pelos comerciantes, vendedores, empresários,... e estão melhorando de vida graças ao presidente Lula, ao governo Lula que governa para todos os brasileiros, governo de todos, e não só para os ricos! Dá-lhe Dilma 2010!!!

Salomão disse...

Quem são mesmos os eleitores, simpatizantes, seguidores, dos Demo-Tucanos ou PSDB-DEM ou PIG(Partido da Imprensa Golpista)??? Eu sempre soube que os ricos, as elites, a classe média alta, classes “A” e “B”, não gostam de pobres, tem horror a pobres, tanto é verdade que os ricos têm raiva, do governo Lula e dos pobres só porque os pobres no governo Lula pode comprar televisão nova, aparelho de DVD, geladeira nova, máquina de lavar roupas, computador, carro,… é a nova classe média brasileira e os ricos tem raiva porque os pobres também podem comprar o que os ricos compram. Os ricos não gostam de pobres, tem nojo de pobres, mas gostam do dinheiro dos pobres, porque o dinheiro dos pobres já enriqueceu muitos ricos, o dinheiro dos pobres já fez muitos milionários, grandes empresários, em todo o Brasil!!! O dinheiro dos pobres é adorado pelos comerciantes, vendedores, empresários,… e estão melhorando de vida graças ao presidente Lula, ao governo Lula que governa para todos os brasileiros, governo de todos, e não só para os ricos! Dá-lhe Dilma 2010!!!

Salomão disse...

Quem são mesmos os eleitores, simpatizantes, seguidores, dos Demo-Tucanos ou PSDB-DEM ou PIG(Partido da Imprensa Golpista)???

Salomão disse...

Quem são mesmos os eleitores, simpatizantes, seguidores, dos Demo-Tucanos ou PSDB-DEM ou PIG(Partido da Imprensa Golpista)??? Será os 10% dos mais ricos, as elites, a classe média alta, as classes "A" e "B" do Brasil que concentram 46% de toda a riqueza ou 46% do PIB do Brasil só para os ricos???

Jose Silva disse...

KATIA ABREU, NO SITE DO DEMO, ELOGIA ECONOMIA DO PAIS NA ERA LULA

O Brasil orgulha-se hoje de ser uma economia estável e forte, que consegue crescer de modo sustentável a taxas elevadas e ao mesmo tempo distribuir renda, incorporando largos contingentes de população ao mercado de consumo e a padrões mais civilizados de bem-estar material. Olhando para trás, para tantas décadas de instabilidade, de surtos breves e logo frustrados de crescimento, temos de reconhecer que vivemos uma grande transformação...

Salomão disse...

Na Era FHC(Fernando Henrique Cardoso) do governo tucano do PSDB: http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news00_29.htm A desigualdade social estava igual aos países da África. Dados de 2000 da Era FHC do PSDB. 29 de fevereiro 2000

Distribuição de renda no Brasil, uma das piores do mundo

A distribuição de renda no Brasil é uma das mais perversas do mundo, de acordo com o relatório de indicadores educacionais da Unesco/OCDE. 0s 10% mais ricos possuem praticamente a metade da riqueza nacional (47,9%), enquanto os 10% mais pobres concentram apenas 0,8% da renda produzida no País.

Os dados, calculados pelo Banco Mundial e publicados no relatório denominado World Development Indicators, do ano passado, mostram que a educação é um dos principais instrumentos para diminuir as disparidades de renda dentro dos países.

Entre os 37 países para os quais existem dados que permitem a comparabilidade, a distribuição de renda do Brasil só se assemelha à do Paraguai, onde os 10% mais ricos se apropriam de 46,6% da riqueza nacional e os 10% mais pobres ficam com 0,6%. No Zimbabwe, os 10% mais ricos ficam com 46,9% do total da renda produzida, enquanto os 10% mais pobres detêm 1,8%.

De acordo com o relatório, embora existam disparidades de renda em todos os países, elas são muito mais acentuadas em alguns países do que em outros. Os Índices Gini referentes a todos os países do programa WEI são bem mais altos que a média da OCDE.

“Na realidade, os Índices Gini relativos ao Brasil, ao Paraguai e ao Zimbabwe estão entre os mais altos do mundo. Grande parte da desigualdade nesses países está relacionada com a diferença existente entre os 10% do topo da população e o resto. Na OCDE, menos de um quarto da renda nacional ou do consumo concentra-se, em média, em famílias nos 10% do topo, enquanto quase metade da renda nacional ou do consumo concentra-se em famílias nos 10% do topo no Brasil, Paraguai e Zimbabwe”, atesta o relatório.

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