Começou atrapalhada a campanha do tucano José Serra, em Curitiba, quando no início desta tarde realizou uma caminhada na tradicional Rua XV de Novembro, a Rua da Flores, ao lado de Beto Richa, que disputará o governo do estado.
Sem as presenças do prefeito Luciano Ducci (PSB) e do senador Alvaro Dias (PSDB), cerca de 500 servidores comissionados da prefeitura (que até março era comandada pelo candidato Beto Richa), participaram da caminhada que deu a largada oficial de Beto e Serra.
A passagem de Serra pela capital paranaense foi marcada pelo constrangimento. Quando foi chamado a usar o microfone, na Boca Maldita, ponto de encontro da política curitibana, moradores dos prédios do entorno gritavam “Dilma! Dilma! Dilma!”.
A equipe tucana teve que amparar Serra até um estacionamento nas proximidades do local. (Do blog do Esmael Morais)
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2 Comentários:
do blog Anais Politicos
PROBLEMÃO: como fazer para falar que Serra está perdendo?
A mídia da tucanolândia está com um problema sério pela frente. Como dar a notícia de que Serra não está (nem nunca esteve) realmente na frente das intenções de votos para as eleições?
Era uma coisa tacanha. Querer fazer crer que o bonitão das gengivas estivesse realmente liderando se tornou um exercício de contorcionismo.
Ninguém da imprensa tradicional falava que Serra jamais passou do percentual de votos que teve em 2002 e seu desafeto (Geraldo) teve em 2006.
Ninguém ousava reconhecer que o PSDB tem um teto muito claro de votos, como o PT teve durante muitos anos.
Ninguém ousava falar a verdade, porque havia o medo de que se o inaudito fosse dito, o povo mudaria de vez de lado nos pleitos eleitorais.
Mal sabiam eles que o zé povinho já tinha mudado de lado ao notar que o mundo mudou e saiu do eixo do higienópolis.
Agora a imprensa tem esse problema pela frente. Como dizer que Serra dançou, sem dizer que Serra dançou?
Nas redações, aliás, no chão de fábrica das redações, os jornalistas já viram o óbvio. Resta o clima de luto nas diretorias da imprensa. Aquele pessoal que insiste em imaginar que o Brasil continua sendo deles por capitanias hereditárias. Vírgula. Deles não, dos patrões deles. A quem servem com muita humildade e presteza.
De agora até o dia D, vai ser cômico acompanhar o exercício de contorcionismo chinês, que fará nosso imprensalão.
Isto me fez lembrar uma vez que fui a Barbacena MG, na tarde de sexta-feira imediatamente anterior às eleições do ano 2000. Caminhei pela Rua XV de Novembro, a principal da cidade, e vi espalhados pela calçada várias propagandas do candidato a prefeito, Toninho Andrada, do PSDB. Disputavam com ele na época, a atual Prefeita Danuza Bias Fortes Carneiro e o Senhor Célio Copatti Mazzoni. Eu vi naqueles cartazes jogados ao chão o resultado do pleito. Não deu outra. Célio Mazzoni ganhou.
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