Ameaçado de ter a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) apresentou ontem sua chapa na corrida ao Palácio do Buriti. Palanque de José Serra no DF, Roriz costurou uma ampla aliança local com sete legendas, entre elas o PSDB, que lançou o nome de Maria de Lourdes Abadia ao Senado.
Por ter renunciado ao cargo de senador em 2007 para escapar de um processo de cassação, Roriz poderia ficar inelegível até 2023, conforme previsto na Lei da Ficha Limpa. Mesmo assim, o político acredita que vai conseguir concorrer, alegando que não tem "condenação". "Eu não sei o que é Ficha Limpa, não tenho condenação. Renunciei ao mandato de Senador da República dispensando todas as mordomias", discursou para um auditório lotado no centro da capital.
Em 2007, o político foi flagrado num diálogo em que acerta com o então presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura, o desconto de um cheque de R$ 2,2 milhões da Agrícola Xingu destinado ao empresário Nenê Constantino, fundador da empresa aérea Gol. Roriz alega que os recursos seriam oriundos de empréstimo pessoal para comprar o embrião de uma bezerra. Revelado em julho de 2007, o episódio culminou com a renúncia."O Serra tem um forte palanque no DF", disse Maria de Lourdes Abadia ao Estado.
O ex-governador Joaquim Roriz ficou disse que ficou muito satisfeito com o que ocorreu na convenção de ontem. O PSDB, confirmou seu apoio à candidatura de José Serra e o tratou muito bem.
1 Comentários:
O FICHA LIMPA VALE PARA ELE!! RENUNCIOU PARA NÃO SER PUNIDO!!!!VAMOS COBRAR ISTO DO TSE E DO STF*
PASSAR O DF A LIMPO!!!SE ARRUDA TIVESSE NO FICHA LIMPA... NAO TERIA SIDO ELITO GOV.. EM 2006!!!
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