Presidente Lula na semana passada, em visita a Rio Largo (AL) e Palmares (PE), cidades castigadas pelas enchentes.
No programa semanal de rádio Café com o Presidente, de hoje (28), Lula reafirmou urgência na reconstrução das cidades de Alagoas e Pernambuco destruídas pelas enchentes, e fora das áreas de risco:
"... Eu fiz questão de visitar a região e de levar vários ministros, para que a gente veja "in loco" a situação que as pessoas estão vivendo e para que a gente tome medidas mais rápidas do que aquelas que a própria legislação permite que a gente tenha que tomar. Se nós formos cumprir todo o ritual de decretação de calamidade, de exigência de todos os papéis que precisam para dar recurso para as cidades, ou seja, nós vamos demorar aí seis, sete, oito meses para resolver o problema, quando na verdade nós temos cidades praticamente destruídas. Nós tomamos a decisão de dar R$ 275 milhões para cada governador, foi depositado na conta do estado de Alagoas e na conta do estado de Pernambuco R$ 275 milhões. Depois é que nós vamos contabilizar isso e vamos querer documentação para provar onde esse dinheiro foi gasto, porque não é possível que a gente fique perdido na burocracia, enquanto milhares de pessoas estão perdidas, sem casa, sem endereço, cidade sem igreja, cidade sem prefeitura, cidade sem cartório. Ou seja, nós temos que reconstruir o máximo possível e o mais rapidamente possível. E nós precisamos, então, agora, apressar as atitudes do governo com saúde, com educação, reconstruir as escolas, reconstruir hospitais, levar vacinas, levar remédios e colocar dinheiro à disposição, para que as coisas possam começar a acontecer nessa região, sobretudo, para despertar outra vez esperança no povo que mora nessas cidades...
... Obviamente que, para reconstruir as casas, para reconstruir as cidades, nós não poderemos gastar o dinheiro reconstruindo no mesmo local que teve enchente. Daí porque a responsabilidade dos prefeitos, dos governadores, de procurarem locais fora da área das enchentes..."
Próximos passos
Perguntado sobre os próximos passos, o Presidente respondeu:
"... Da parte do Governo Federal, por exemplo, nós colocamos R$ 1 bilhão de financiamento, para financiar o comércio e a indústria. Ou seja, essas cidades têm pequenos e grandes comércios que precisam voltar a funcionar, e parte do comércio na beira do rio foi extinto, acabou. Então, é preciso que a gente permita que as pessoas se reconstruam e que possam voltar a ter uma atividade econômica para fazer a cidade crescer. Depois, nós também tomamos a atitude de liberar o Fundo de Garantia para aqueles trabalhadores que tenham Fundo de Garantia (FGTS), e ao mesmo tempo, o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal, através do programa Minha Casa, Minha Vida, vão trabalhar para a reconstrução das cidades. Ou seja, para isso é importante que os prefeitos e os governadores nos ofereçam os terrenos fora da área de risco, para que a gente possa reconstruir as cidades que foram dizimadas pelas enchentes. "
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