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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jornal tucano varreu para debaixo do tapete escândalos de corrupução

A Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo), está dançando um "rebolation" sobre ovos, para tentar reduzir danos causados pelos aloprados demo-tucanos (dizem que tudo começou com demo-tucanos mineiros ligados a Aécio Neves) que trouxeram à pauta um "suposto dossiê".

Em texto escondido da capa, e só para assinantes, a Folha cita:

"A Folha teve acesso a dois conjuntos de papéis. Um cita dados da CPI do Banestado (2003-2004), e o outro é sobre negócios atribuídos à filha de Serra, Verônica.

Os papéis da CPI relatam operações financeiras registradas entre 1997 e 2001 em nome de empresas que pertenciam ou pertenceram a Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador informal da campanha de Serra ao Senado, em 1994, e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil no governo FHC.
...
Os papéis também relatam movimentações financeiras do empresário Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima do presidenciável e sócio de Serra até 1995 em um imóvel.
...
O relatório foi enviado pela CPI [do Banestado] à Justiça de São Paulo num processo movido em 2002 por Ricardo Sérgio contra a "IstoÉ", que havia citado os dados."


O escândalo de corrupção que a Folha varreu para debaixo do tapete

A reportagem que a Folha é da edição 1704 da Revista IstoÉ, de 2002, confome já noticiamos aqui no blog:

Observem, que a notícia não é apenas sobre Ricardo Sérgio, citado pela Folha, mas, sobretudo Vladimir Rioli, que a Folha omitiu, porque foi sócio de José Serra na empresa Consultoria Econômica e Financeira Ltda.

A Folha vergonhosamente escondeu de seus leitores o sócio de Serra, protegendo a corrupção demo-tucana de escândalos.

A sociedade entre Serra e Rioli começou em 10 de março de 1986, quando o hoje candidato demo-tucano estava deixando a Secretaria de Planejamento do governador Franco Montoro para disputar sua primeira eleição a deputado federal. A consultoria funcionou até ser encerrada em 17 de março de 1995, quando Serra já estava no governo FHC, ocupando o ministério do planejamento.

José Serra, estranhamente, ocultou a empresa de consultoria, ao não declará-la à Justiça Eleitoral, na eleição de 1994, quando concorreu ao Senado.

Rioli foi companheiro de militância de Serra e do falecido Sérgio Motta (ex-ministro de FHC) na Ação Popular (AP), movimento de esquerda da década de 60, clandestino durante a ditadura. Nos anos 80 e 90 foi arrecadador de recursos para campanhas do PSDB juntamente com Ricardo Sérgio de Oliveira.

Reportagem foi de Amaury Ribeiro Jr, jornalista supostamente contratado pela campanha de Aécio, para fazer "dossiê" contra Serra

Quem assina a reportagem da IstoÉ, em 2002, foi o jornalista Amaury Ribeiro Junior, supostamente contratado pelos demo-tucanos mineiros ligados a campanha de Aécio Neves, para fazer "dossiê" preventivo contra Serra, que ficou sem função depois da desistência de Aécio.

Amaury Ribeiro Junior disse que esta fazendo um livro, que já conta com 14 capítulos, sobre este e outros assuntos, e é livro de reportagem investigativa, não é dossiê. Mas parece que ninguém na grande imprensa se interessou em ouvi-lo.

Será que Tribunal Regional Federal da 3ª Região faz dossiês?

É claro que não.

A "bem informada" Folha, cita o caso Banestado... cita Ricardo Sérgio de Oliveira (acreditando que ele deixa apenas indícios e não provas que envolvam José Serra)... e fala em processo na Justiça de São Paulo...

Mas a Folha protege corrupção demo-tucana, quando esconde de seus leitores a sentença de outro processo muito semelhante aos fatos acima, só que um dos condenados a 6 anos de prisão foi SÓCIO DE JOSÉ SERRA em empresa de consultoria, o mesmo Vladimir Rioli.

É notícia fresquinha, do final de maio, que publicamos aqui no blog no 22 de maio de 2010:

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) sentenciou na terça-feira, 18 de maio [de 2010], o aumento da pena de 3 para 6 anos, de 16 réus, por crime financeiro contra o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) ocorrido em 1992 (Processo: N.º 2006.03.99.008600-8).

Entre os réus está Vladimir Antônio Rioli, à época um dos diretores do banco, e ao mesmo tempo sócio de José Serra (PSDB/SP), na empresa Consultoria Econômica e Financeira Ltda...

Notem que não há nada de requentado. A fonte foi ninguém menos do que uma nota pública da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal, PARA TODA A IMPRENSA, no 21 de maio de 2010.

A nota, discreta como o MPF deve ser, falava no rumoroso caso Banestado e da diretoria antiga do Banespa. Alguém tem dúvida de que a Folha não leu? Alguém tem dúvida de que a Folha não verificou quem eram os 16 condenados? Na remota hipótese "de não ter lido", pode fechar as portas, porque seria um jornal que sequer faz o dever de casa.

Se fossem "petistas" teriam publicado. Mas não. Um deles era ninguém menos do que o antigo sócio de José Serra, em empresa de consultoria, e compadre desde os tempo de militância, inclusive clandestina, na Ação Popular.

Que coisa feia. A Folha protegendo a corrupção demo-tucana.

1 Comentários:

Cornélius disse...

Quero ver as manchetes garrafais sobre a parceria familiar de Serra e Dantas. Viva a blogosfera! Aqui tuCANOS e assemelhados queimam o bico. Corre ZÉ-SEM-RUMO que o voto do povão vai te engolir!

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