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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Serra solta a franga privatizante no Ceará: "Eu sou ... mas quem não é?"

A companhia do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) fez Serra sofrer uma recaída neoliberal-privatizante em seu discurso, durante a passagem pelo Ceará.

Diante de uma platéia de empresários amigos de Jereissati, Serra assumiu o que todo mundo já sabe: seu comprometimento com a privataria na era FHC, dizendo: "também fui responsável pelo programa de privatização com vistas a passar para a área privada o que lhe é de direito".

O que não se sabia ainda, é que o demo-tucano considera que entregar a Vale do Rio Doce para as mãos de Daniel Dantas, banqueiros nacionais e estrangeiros, era "questão de direito" desses "investidores privados", como se eles fossem os legítimos donos "de direito" e o povo brasileiro estivessem usurpando.

Para Serra, "privatizar" um matadouro municipal é a mesma coisa que privatizar a Vale e Satélites de Telecomunicações

Para defender atacando, usou o argumento "Eu sou... mas quem não é?"

Alegou que ele é privatista, mas outros também são. Buscando sustentar esse argumento, ele disse que um prefeito do PT de Juazeiro do Norte, fez a mesma coisa que ele e FHC quando privatizaram a Vale. O prefeito, segundo Serra, privatizou o matadouro municipal.

 
José Serra, ao lado de Elena Landau (depois ligada ao grupo Opportunity), bate o martelo em um dos leilões de privatização. A cada batida de martelo, bilhões do patrimônio público nacional eram retirados da mão do povo brasileiro e entregues a investidores privados.
Segundo Serra, "a quem de direito".

1 Comentários:

Messias Gonçalves Cardoso disse...

Um enviou-me um texto,que achei apropriado postar aqui..
Alvaro:

Outro assunto importante é a privatização.
Acompanhei e fui vitima deste processo. Lembro o PSDB como um trator dirigido pelo senhor Sergio Mottta vendendo todo o patrimônio construido com o dinheiro do povo. E o que trouxe para o povo brasileiro? Me pergunto a toda hora. Vi colegas perdendo emprego, sendo vencido pelo canto da sereia do dinheiro do PDV (Plano Demissão Voluntário) numa época de crise cujo dinheiro foi pelo ralo - Sem dinheiro e sem emprego. Vejo o estado de São Paulo (na área de energia a qual trabalho e conheço bem), nenhuma linha de transmissão foi feita, nenhuma PCH (pequena central hidroelétrica). Vide a CEMIG a COPEL, que continuam estatais e são exemplos de empresas empreendedoras de energia.
As empresas que quase foram vendidas como o Bancos do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras também são motivo de orgulho para os cofres da nação.
O governante, tanto municipal, quanto estadual ou federal deve ser um administrador, aumentando o crescimento das empresas e salvando aquelas que estão em dificuldade. Vender ao invés de recuperar é a solução mais simplista e incompetente de um administrador. Se o estado não tem outras empresas, ou seja, outras fontes de renda, como vai se manter ? Através de aumento de impostos?
Por isto tudo é importante pensar bem antes de votar. Ou continuemos crescendo ou vamos entregar tudo aos outros paises emergentes (China, India,...)

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