A oposição convocou, mas não apareceu e a presença do assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, na audiência pública para tratar da posição do governo sobre direitos humanos em Cuba acabou virando uma reunião quase que exclusiva do PT sobre política externa.
A audiência foi proposta em março pelo presidente do PSDB de São Paulo, deputado Mendes Thame, com o objetivo de ouvir Garcia sobre "comentários que lhe foram atribuídos.
No entanto, Mendes foi o único oposicionista presente. O presidente da comissão, Emannuel Fernandes (PSDB-SP), apenas abriu a sessão, deixando-a em seguida. Estiveram na audiência seis petistas: Arlindo Chinaglia (SP), Dr. Rosinha (PR), Fernando Ferro (PE), Iriny Lopes (ES) Luiz Couto (PB) e Nilson Mourão (AC).
A única pergunta que o tucano Mendes Thame dirigiu a Marco Aurélio Garcia foi perguntando se ele concordava com declarações do Presidente Lula que igualaram a situação de presos políticos com presos comuns; quais fontes o governo tem sobre presos políticos em Cuba; e uma melhor explicação sobre ter dito que há desrespeito aos direitos humanos em todos os países.
Garcia disse que as declarações foram mal interpretadas e que há denúncias de desrespeito aos direitos humanos como a questão dos imigrantes na União Europeia, aos palestinos na faixa de Gaza e às mulheres no Oriente Médio. Concluiu dizendo que a situação toda cubana é fácil de ser atacada pela oposição, por ser complexa e difícil...
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração