O quartel-general da campanha de José Serra (PSDB/SP), do marqueteiro ao staff político, descartou o contato de Serra com a "massa", nem mesmo a "cheirosa", como forma de campanha.
O motivo é para adequar ao perfil do candidato, que não se sente muito à vontade quando submetido ao contato com o povo.
A estratégia é Serra falar sozinho, sem o risco de contestação, dando entrevistas nos veículos de imprensa que o apoia. O papel do povo seria apenas de ouvi-lo de forma submissa.
O novo formato contempla menos comícios e mais inserções na mídia regional, onde há muitos demo-tucanos donos de rádios e TV's.
A ideia de evitar comícios é para escapar de vaias, protestos, além de evitar aparecer em palanques ao lado de políticos aliados, desgastados com escândalos de corrupção, como quando ele convidou José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF) para ser seu vice. Outras companhias também são consideradas "pesadas", que tiram votos: como Yeda Crusius (PSDB/RS), José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), Leonel Pavan (PSDB/SC), Cesar Maia (DEMos/RJ), Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), etc.
Assim, a campanha de Serra, como era previsível, vai depositar suas fichas na imprensa corporativa demo-tucana que, de fato, comporta-se como uma partido coligado, a ponto de ser reconhecido como PIG (Partido da Imprensa Golpista). O roteiro será concentrar em entrevistas no rádio e TV, e palestras em locais fechados, onde só entram convidados, como sindicatos patronais e associações ligadas aos demo-tucanos e à elite, onde ele é bem recebido.
Na avaliação de Sérgio Guerra (PSDB/PE), esse tipo de campanha é mais compatível com o perfil de Serra: "Vamos dar desdobramento regional aos temas" - já revelando um temor de polarizar, não só com Lula, mas também com Dilma.
"Comício vira um pouco de torcida. Esse outro formato se adapta a Serra, inclusive pelo estilo dele", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire, que participou ontem com Guerra e o presidente do DEMos, Rodrigo Maia, de reunião com marqueteiro Luiz Gonzalez para alinhar o discurso da campanha.
Hoje Serra desembarca em Salvador de TARDE (já que o demo-tucano tem hábitos noturnos e não se sente bem acordando cedo para assumir compromissos pela manhã).
Lá haverá investida na mídia local, onde a família ACM tem hegemonia nos meios de comunicação. (Leia mais no Estadão, só que o jornal demo-tucano doura a pílula para Serra).
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4 Comentários:
E eles combinaram com o povo votante! Porque só um politico deliante como o Serra pode pensar em ganhar uma eleição sem o povo que vota...É muito sem noção mesmo
Como assim, "não falei"? Acha que os caras vão fazer uma errata por dor de consciência? Tem que EXIGIR da Folha, Estadão e Globo uma retratação com igual destaque. Como eles vão mandar a Dilma reclamar com o bispo, tem que entrar na justiça e DIVULGAR AMPLAMENTE que entrou. Isso terá dupla função: fazer com que as pessoas acreditem que de fato ela não falou isso e prevenir que esses jornalecos façam isso de novo. Desculpem-me a franqueza, mas menos que isso é conivência.
Depois de comparar o povo brasileiro de "cheirosos"(os ricos) e os "fedidos"(o povão),creio que esses tucanalhas ainda acham que o zé chirico vai ganhar?Coisas de tucanos esse tipo de comparações.
DILMA neles meu povão!!!!!
SE ele não se misturar com o povão, que eles chamam de fedidos, não vão ganhar eleição, pois durante a campanha no rádio e televisão o PT vai mostrar o contato ca Dilma com o povo e como ele tem medo de se misturar,e isto vai fazer com que ele perca votos.
Durante a campanha eleitorar ele não pderá ter espaço a vontade na TV e rádios, pois o TSE reglamenta este tempo e exige que se dê a mesma disponibilidade para os outros candidatos.
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