Pages

domingo, 14 de março de 2010

O que há de comum entre o promotor Blat e Gilmar Mendes

Há algo mais em comum entre o promotor José Carlos Blat e Gilmar Mendes, além da atração fatal por câmaras de TV, para fazer proselitismo de natureza político-partidária, fora dos autos.

O promotor Blat retornou à condição de celebridade por fazer denúncias sensacionalistas na imprensa de cunho eleitoreiro contra o partido do Presidente Lula, sem apresentar denúncia à justiça, e teve petição indeferida por um juiz, devido a falta de formular fundamentos jurídicos, e suspeitas de uso eleitoreiro.

Gilmar Mendes tem seu IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) em Brasília. Organiza cursos, palestras, seminários, treinamento de pessoal, e oferece cursos superiores (uma ampla abordagem no assunto foi feita pela revista Carta Capital).

Blat aparece ligado ao Instituto de Direito Penal Integrado-IDIPI, no mesmo ramo de cursos, além das atividades de "Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial".

Blat tem "site" com seu nome, na condição de promotor (Promotor Blat), onde comercializa cursos do instituto.


O IDIPI de Blat é um Instituto comercial, tem fins lucrativos. É uma empresa de sociedade limitada.


Ou seja, o promotor Blat, independente de não ser intencional, acaba por usar sua fama em casos polêmicos na promotoria, como elemento de marketing para atrair clientes para seus cursos privados.

Neste contexto, a polêmica na imprensa do caso da Banccop, produzida pelo promotor, fazendo juízo de valor sobre a Cooperativa, sobre dirigentes, e generalizando como se fosse um "modus operandi" de todo o Partido dos Trabalhadores, antes mesmo de fundamentar uma ação na justiça, pode servir, voluntariamente ou não, além de propósitos eleitoreiros (como advertiu o juiz Carlos Eduardo Lora Franco em seu despacho) aos propósitos comerciais.

Aliás, se formos seguir os mesmos critérios de suspeição do promotor Blat, dado o impacto econômico de um escândalo forjado, em uma campanha eleitoral, nos custos de marketing político, caberia quebrar o sigilo bancário e fiscal do IDIPI do promotor Blat, em nome da transparência, para identificar a origem das receitas advindas de "treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial".

6 Comentários:

Anônimo disse...

Por que um deputado do PT não entra com uma petição junto ao MP para esclarecer essa situação e até mesmo processar o blat por dano moral e difamação sem provas.
Está na hora dos deputados do PT agirem.
É um absurdo esse filhote do gilmar dantas ficar impune. Tem que dar trabalho para esse safado.

José Lopes disse...

Prá gente ficar atento, o povo tem memória.

"Exemplo de como atua a Globo e outros gigantes da mídia foram as eleições para governador em 1998. Na briga contra o malufismo, Marta Suplicy já estava se credenciando como a melhor adversária para ir ao 2o turno contra Maluf. Mas as pesquisas foram manipuladas para estimular o voto útil em Covas. A Globo com seu poderio ajudou a divulgar os números manipulados. O resultado foi a passagem de Covas para o turno final da eleição. O resultado foi um eleitorado passado para trás pela Globo e seus parceiros da mídia, especializados na manipulação da informação."

Lea disse...

Zé Augusto e Helena.

Não vamos dar mole p/ o Blat, não!
Já que ele é o informante da veja e o garoto propaganda do JN,Globo. Gosta dos holofotes.
Vamos deixa-lo sempre evidencia, já que é isso o que ele quer.

José Lopes disse...

Eis aqui o e-mail da Corregedoria Geral do Ministério Público de São Paulo. A Corregedoria tem por finalidade, se houver provocação, de investigar e até punir a atuação de promotores. No caso desse promotor e segundo o juiz que está com o caso, Blat não vem agindo com lisura. O e mail é este: cgmp@mp.sp.gov.br

VERA disse...

O que eles têm em comum? São merda da mesma fossa!

Anônimo disse...

Ele deveria saber que é CRIME usar o cargo público para obter vantagens particulares.
Corregedoria nele! (Caso ela também não seja corporativa).

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração