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segunda-feira, 15 de março de 2010

Mensalão do DEM: Folha "descobre" o que noticiamos em Dezembro, mas esconde a corrupção na imprensa

Em dezembro de 2009, noticiamos aqui no blog, em primeira mão, a corrupção (que aparecia em um dos vídeos) triangulada entre a Câmara Distrital controlada por Joaquim Roriz (PSC/DF), a agência de propaganda de Marcos Valério, e o jornal Correio Brasiliense:




A Folha de José Serra (Jornal Folha de São Paulo), agora traz a notícia acrescentando repasses para uma empresa do filho de Arruda, mas omite o envolvimento do jornal Correio Brasiliense e do jornalista Álvaro Pereira (ex-presidente do jornal).

Segue a matéria da Folha resumida:

O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) investiga a participação de Marcos Valério no escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.

A suspeita é que contratos da SMPB com a Câmara Legislativa do Distrito Federal também tiveram recursos desviados para financiar o esquema e a campanha de Arruda (ex-DEMos) ao governo local em 2006.

O esquema teria começado na gestão do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), o mais recente adversário político do ex-democrata, e envolveria a empresa Notabilis Comunicação e Marketing.

Atualmente, a Notabilis está no nome de Orlando Pontes, irmão de Omézio Pontes, ex-assessor de imprensa do governador e um dos investigados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suposta participação no esquema de corrupção.

Entre 2003 e 2005, no entanto, Omézio e Orlando tinham como sócio Marcos Sant'anna Arruda, filho do governador demo-tucano afastado e preso.

Os contratos da Câmara com a SMPB ultrapassaram os R$ 50 milhões. A Folha Online teve acesso às ordens bancárias pagas pela Câmara para a agência de Marcos Valério e também a cópia dos extratos bancários da empresa que mostram repasses para a Notabilis. Pelo menos entre 2003 e 2004, foram 14 transferências que totalizaram R$ 408 mil.

A primeira transferência da SMPB para a Notabilis foi registrada em 23 de outubro de 2003, no valor de R$ 26.460,50. No mesmo dia, foi realizada a alteração contratual da Notabilis, incluindo Marcos Arruda entre os sócios da empresa.

Uma auditoria realizada pela Câmara Legislativa apontou irregularidades no contrato da Casa com a SMPB. A licitação teria sido direcionada e deveria ter sido anulada porque a SMPB e a Giacometti, outra empresa que participou do processo, tinham o mesmo endereço e telefone.

Entre os vídeos gravados por Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção, o deputado distrital Benício Tavares (PMDB), confirma que foi o ex-governador Joaquim Roriz que pediu a contratação da agência de Marcos Valério. "O Roriz me chamou para colocar aquela agência SMPB e você acha que dava para fazer alguma coisa? O Roriz na minha cola...", disse. [é o vídeo acima].

Em depoimento ao Ministério Público e também no inquérito do STJ, Durval Barbosa, afirmou que Arruda o procurou em 2003 pedindo a contratação da Notabilis.

Na época, Durval comandava a Codeplan (Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central) e teria se comprometido a repassar uma mesada para a Notabilis. Entre 2003 e julho de 2006, a empresa apresentou 39 notas fiscais, totalizando R$ 720 mil.

Omézio, segundo ele, teria participado da negociação. O ex-assessor de imprensa de Arruda aparece em dois vídeos gravados por Durval recebendo maços de dinheiro. Leia mais aqui.

1 Comentários:

Dante disse...

Que jornalzinho vagabundo esta FOLHA???
E os caras mandam as "meninas do Call Center"
ligar pra casa da gente oferecendo 1001 facilidades para se assinar o jornal!

ASSINAR ESTA MERDA DE PUBLICAÇÃO...
FEITA POR UMA MERDA DE REDAÇÃO
CHEFIADA POR UM MERDINHA CHAMADO FRIAS!!!

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