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sexta-feira, 26 de março de 2010

Mensalão do DEM: aliança Serra-Roriz em 2002 acabou na Polícia Federal com apreensão de urnas eletrônicas falsas

As articulações de FHC para selar uma aliança de José Serra (PSDB/SP) com Joaquim Roriz (PSC/DF), relembra o episódio de 2002, quando a Polícia Federal apreendeu urnas falsas e desmontou esquema para induzir o voto em José Serra e Roriz, em cidades satélites do Distrito Federal.

Era agosto de 2002. Fiscais do Ibama encontraram carcaças de urnas eletrônicas no no Parque Nacional de Brasília. Denunciaram à Polícia Federal.

Na garagem da casa de José Edimilson Lopes de Oliveira, na cidades-satélite de São Sebastião, a PF encontrou um comitê demo-tucano com cartazes na porta “Vote sem medo de errar”. Ao entrar na garagem os policiais encontraram urnas eletrônicas idênticas às do TSE, programadas para “ensinar” a votar na lista:
- José Serra (PSDB) para presidente;
- Joaquim Roriz (PMDB) para governador;
- José Roberto Arruda (PFL), para deputado federal;
- Paulo Octávio (PFL) e Jofran Frejat (PPB), para o Senado;
- Dorvalino (PTB), para deputado distrital.

É crime fabricar e utilizar essas urnas eletrônicas falsas. A lei eleitoral proíbe a fabricação, aquisição e fornecimento de equipamentos de uso exclusivo da Justiça Eleitoral.

Roriz está respondendo processo movido pelo Ministério Público Eleitoral, devido ao esquema de financiamento público ilegal da campanha eleitoral de 2002, envolvendo a Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), o presidente do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), o proprietário da Linknet Informática Ltda. (que aparece de novo no Mensalão do DEM).

O governo do DF financiava supostos contratos de prestação de serviços entre a Codeplan e o Instituto Candango de Solidariedade. Essa organização social era controlada pelo próprio governo do Distrito Federal e contratava empresas sem licitação (Adler e Linknet) para execução terceirizada de serviços públicos. “Esses serviços ou eram executados de forma superfaturada ou mesmo não eram efetuados, indo as sobras para financiar a campanha de Joaquim Roriz”, afirma o procurador regional eleitoral Osnir Belice.

Notas fiscais e conversas telefônicas gravadas com autorização judicial comprovam que boa parte desses recursos financiavam fabricação de simuladores de urnas eletrônicas, proibidas segundo o Código Eleitoral e resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em agosto e setembro de 2002, pouco antes do primeiro turno das eleições, várias urnas foram encontrados no Parque Nacional de Brasília, em Brazlândia, Sobradinho e São Sebastião.

Em uma conversa gravada na época, Pedro Passos, então candidato a deputado distrital, chega a encomendar simuladores eletrônicos diretamente ao diretor de informática da Codeplan.

Além disso, uma guia de faturamento da própria Linknet Informática Ltda. descreve claramente o fornecimento de urnas ao Instituto Candango de Solidariedade.

José Serra conseguiu escapar deste processo, mesmo sendo beneficiário do esquema criminoso de cooptação de votos, porque nas gravações não foi possível constatar sua participação na autoria do crime.

5 Comentários:

Lucia Rodrigues disse...

E lá vão eles de novo...

Anônimo disse...

O pai do mensalão tucano da releição para presidente(2º mandato) e o Pai do Mensalão candango!!!
FHC e Roriz, tudo a ver, hehehehehe

Anônimo disse...

Para multar o Lula, o TSE foi de uma rapidez meteórica. O caso envolvendo Roriz, Serra e cupinchas arrasta-se há quase oito anos. É parte de nossa justiça corroborando o tempo todo que tem partido. E o que fazer se não tmeos imprens séria aqui para debater sobre esses fatos? Salve a Internet.
DILMA 2010!

Gisele Boeira disse...

Esse Roriz é um sacripanta! Fora anta de Luziânia!

MARCO disse...

Estão apenas combinando os preparativos para a aposentadoria, e quem disser que estão tramando algo estara agindo de má fé.

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