FHC articulou a troca de apoios entre Joaquim Roriz (PSC/DF) à José Serra (PSDB/SP).
Tucanos de Brasília, onde Roriz tem votos, ficaram calados. Já os tucanos de outros estados, onde Roriz só tira votos, devido aos escândalos de corrupção, encenaram "reprovar" o encontro e o apoio.
Um deles foi Arthur Virgilio (PSDB/AM) ao dizer que "Serra não precisa de palanque no DF". Virgílio quer salvar a própria pele.
Mas um interlocutor pode demover as "resistências" de Arthur Virgílio.
O primo de José Agripino Maia (DEMos-RN), o ex-diretor geral do Senado Agaciel Maia, articula candidatar-se a deputado (federal ou distrital) pelo PTC.As articulações de Agaciel passam por uma aliança com Roriz, assim como quer o PSDB do DF, e o próprio Serra, porém "escondido" do eleitor de outros estados.
As relações de Virgílio com Agaciel Maia são entre "tapas e beijos". Na tribuna do senado, o senador demo-tucano esbofeteou verbalmente Agaciel Maia. Mas quando estava viajando em Paris, Virgílio recorreu à Agaciel Maia, em pleno domingo, para o ex-diretor do senado pagar as contas do hotel da família inteira de Virgílio.
O senador diz que pagou o empréstimo contraído junto a Agaciel, com o dinheiro da devolução do imposto de renda. Mas esta versão não correspondeu à verdade, uma vez que Virgílio não teve devolução de Imposto de Renda naqueles anos. Desta forma, o senador demo-tucano deve à nação, até hoje, uma explicação se realmente pagou o empréstimo à Agaciel Maia, ou se o empréstimo transformou-se em um favorzinho do ex-diretor do Senado.
Com esse histórico de relacionamento, Roriz pode recorrer a Agaciel, como emissário, para demover o senador Arthur Virgílio, de sua "resistência" à montagem do palanque Serra-Roriz.
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2 Comentários:
Quem é refém de quem nessa história? Quem tem aí um refém, tem sim. Mas quem?
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Roriz e Agaciel são farinhas do mesmo saco podre!
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