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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Violência no governo Serra bate recordes em 2009


O ano passado registrou piora generalizada nos índices de crimes no Estado de São Paulo. Os roubos alcançaram o mais alto valor da série histórica, com 257.004 ocorrências, 18% acima do ano anterior. O recorde de roubos havia sido alcançado em 2003, quando foram registrados 248.406 casos. Os dados serão publicados na edição de hoje do Diário Oficial do Estado, no item dedicado aos despachos do Gabinete do Secretário da Segurança Pública.

Também cresceu o total de casos de latrocínios, sequestros, roubo e furto de veículos. Para piorar, a violência policial também aumentou. No ano passado, foram registrados 549 casos de resistências seguidas de morte - quando a vítima morre em supostos confrontos com a polícia. O total é 27% maior do que os 431 casos contabilizados no ano anterior.

São raras as boas notícias no balanço da Segurança Pública no ano passado, segundo o Estado. Uma delas foi o crescimento na apreensão de entorpecentes, que subiu 11% em relação a 2008. Foram apreendidas no ano passado pelas Polícias Civil e Militar 27.886 quilos de drogas, quase três vezes mais do que era apreendido em 2000.

O crescimento na apreensão é resultado de trabalho mais eficiente da polícia. Também coincide com a troca de comando do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), chefiado no último ano pelo delegado Eduardo Hallage.


Até mesmo os homicídios, que vinham registrando uma sequência histórica de queda, tiveram ligeiro aumento no ano passado - 3% no Estado. As quedas nos assassinatos, contudo, continuaram a acontecer na capital e na Região Metropolitana de São Paulo. Na capital, foram registrados

1.235 assassinatos, número 2% menor em relação a 2008. A queda na Grande São Paulo foi ainda maior: 11,2%, com total de 1.202 assassinatos. O que significa que o crescimento dos homicídios em São Paulo se concentra principalmente no interior do Estado.


Os casos de latrocínios (roubo seguido de morte) também registraram aumento preocupante. Cresceram 14% em relação a 2008, com 304 casos, total maior do que os registrados nos três anos anteriores. As ocorrências de extorsão mediante sequestro também aumentaram, chegando a 85 casos, ante 60 em 2008. Os índices alcançados no ano passado, contudo, ficam abaixo do total de sequestros que vinham ocorrendo anualmente desde 2001.


Outros dados que registram elevação surpreendente foram as ocorrências de furto e estupro. No primeiro caso, foram contabilizados 528.933 furtos no Estado, 8% a mais que em 2008. Na ocasião, os números ficaram superestimados por causa dos quase três meses de greve da Polícia Civil - entre agosto e novembro de 2008.


Nos casos de estupro, o aumento se deu principalmente por causa da mudança na lei, que ficou mais abrangente. Desde agosto do ano passado, o crime de atentado violento ao pudor, por exemplo, também passou a ser registrado como estupro. Foram registrados 5.647 casos, ante 3.338 em 2008.As informações são do O Estado de S. Paulo

3 Comentários:

trovinho disse...

Essa produção industrial de crimes é o resultado da política de segurança neoliberal tucana. Ela faz demagogia para a classe média ao apresentar prisões massivas de miseráveis, para satisfação de taras de higienização social, sem explicar que está fornecendo proletariado criminal para o PCC. Hoje, os "alunos" da Fundação Casa cantam o hino do "partido do crime" antes de cada refeição e tal "iscola" custa módicos 5.000 reais/mês. Tem ainda a universidade nas penitenciárias e cadeias onde especialistas ministram aos neófitos seus conhecimentos técnicos.

Vera disse...

No DESgoverno do zé-alagão-fujão só existem más notícias e em todos os setores: educação, saúde, segurança pública, rodovias, moradia etc. Está tudo um caos em SP, mas a maioria dos paulistas não quer enxergar. Fazer o quê?

Anônimo disse...

Eita governo demo-tucano que criminaliza os movimentos sociais. E os promotores tucanos, Fernando Capez à frente, de tudo fazem para ampliar denúncias descabidas contra os sem-terra, cuja bandeira, legítima, é defendida por constitucionalistas sérios! E não são promoterezinhos professores de direito e de um processo penal elitista que vão dizer coisa que o valha! PAULO FREIRE, no Youtube, sobre os sem-terra, para ele, as marchas são andarilhagens históricas, alvissareiras etc.:

http://www.youtube.com/watch?v=7rx2mw9iF5s&feature=related

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