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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Porque as teorias de conspiração sobre as pesquisas não vingaram

Rolou na internet teorias conspiratórias sobre as pesquisas eleitorais, que não sensibilizou nem mesmo a oposição.

A mais notória foi sobre o nome de José Serra aparecer supostamente escrito de trás para frente na cartela, vindo escrito "Arres Esoj". Realmente o Vox Populi apresentou um relatório ao TSE com esse erro. Porém é difícil acreditar que não tenha sido corrigido na hora de fazer a consulta em campo, nas ruas, senão José Serra jamais apareceria na frente. Perderia para Dilma e até para Marina Silva, uma vez que o nome dele estaria irreconhecível. Além disso, entre 2000 entrevistados será que não haveria um único demo-tucano para ver e denunciar o fato?

Outra bobagem é a escolha da amostragem das cidades ter mais municípios da base governista. As eleições municipais de 2008 fez a oposição encolher, logo é óbvio que tem menos municípios. O PMDB ganhou mais prefeituras, e o PT avançou no eleitorado dos grandes centros, tanto que foi o partido que mais participou de segundo turno. PSDB e DEM tem muitas prefeituras de cidades menores, dentre os mais de 5 mil municípios brasileiros, por isso um destes municípios representa uma amostra de vários com as mesmas características.

Os motivos da oposição ignorar estas "denúncias" são dois:

1) Pesquisas para consumo interno do PSDB (que são feitas para o partido, mas não são divulgadas ao público), já apontavam resultado semelhante ao apresentado pelo CNT/Sensus e pelo Vox Populi. Pesquisas encomendadas por bancos também confirmavam este resultados.

2) Tudo o que a oposição quer é reduzir as notícias sobre as pesquisas. Quer tratar com discrição, abafar o assunto em público. Contestar as pesquisas, acaba por amplificar a dimensão do resultado, aumenta a repercussão, e divulga a imagem de "Dilma subindo e Serra caindo". Os políticos profissionais demo-tucanos consideram os que esperneiam "aloprados" que querem aparecer.

Em tempo: Pesquisas sempre devem ser vistas com cuidado, porque afere tendências e não resultados, e realmente é comum serem usadas politicamente para fortalecer ou enfraquecer um candidato. Mas dessa vez não parece ser o caso, até porque a diferença está pequena, mas Serra ainda continua na frente.

3 Comentários:

Jotacê disse...

Taí!!!
Talvez a solução para Serra seja se candidatar
com este nome lindo:
ARRES ÉSOJ
Eu mesmo votaria no ARRES ÉSOJ!!!

Junior disse...

Fiquei esperando pela resposta que sabia seria essa mesma, foi o que falei aos meus alunos: hoje em dia, não é tão fácil assim encontrar uma prefeitura do PSDBESTA ou DEMONIACA

Anônimo disse...

Que porra é essa de falha de transmissão, e só no nome do Serra.
É evidente que se tivesse ocorrido alguma falha, ou sei lá o que, truncaria todos os nomes, e não só o do Zé! E o Noblat embarcou; ou preferiu engolir, em vez de cuspir!
Pelo menos o Blog do Sen. Pedro Simon cita a patifaria, e dá link para informações adicionais.

Pedro Rocha

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