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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Novo interino do DF é alvo de ação por improbidade

Enquanto luta para se manter no poder, o novo governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima (PR), responde a processo na Justiça por improbidade administrativa.

Ele e outros quatro deputados são réus em ação movida pelo Ministério Público do DF por terem assinado ato de criação de cargos de confiança em 2008, contrariando a lei. Lima era o responsável pela área de pessoal da Câmara do DF.

Movida em outubro, a ação questiona deliberação da Mesa que recriou cargos no fundo de saúde dos deputados. Quinze dias antes de os cinco distritais assinarem o documento, o Tribunal de Justiça do DF havia considerado os cargos ilegais.O Ministério Público pediu a suspensão dos direitos políticos e multa de R$ 1,2 milhão para Lima e cada um dos outros integrantes da Mesa.

O novo governador também tem uma dívida com a Fazenda Pública do DF, que acionou a Justiça contra seu supermercado. Segundo o processo, o débito de R$ 20 mil foi parcelado e já está sendo quitado.

Pesa ainda sobre Lima a suspeita de ter alterado, em 2006, o Plano Diretor do Gama, cidade onde vive, liberando terrenos residenciais para construir postos de gasolina. Relator do projeto, teria mudado o texto para beneficiar amigos.Ele ainda é suspeito de desviar servidores da Câmara Legislativa para trabalhar no Instituto Wilson Lima, que oferece cursos profissionalizantes.
Lima nega todas as acusações.

No inquérito da Caixa de Pandora, há só uma citação lateral sobre Lima. Em folha apreendida na casa de um secretário do governador afastado José Roberto Arruda, as iniciais WL aparecem junto ao nome de outros deputados distritais, sem valores, com números soltos e a inscrição "balanço".

Por avaliar como inconsistentes as acusações, a base aliada de Arruda se mobilizou ontem para tentar blindar o DF contra a possível intervenção.Com a ameaça de o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar a entrada de interventor, Wilson Lima, que é aliado de Arruda, passou o dia tentando dar provas de estabilidade. Reuniu secretários e pediu relatório das principais ações em andamento.Lima marcou um encontro no Tribunal de Contas para anunciar a suspensão de pagamentos de contratos com empresas citadas no inquérito que investiga o mensalão do DEM e pediu urgência nas auditorias.Com informações da Folha

1 Comentários:

Noé disse...

A COISA DA FEIA!!!!!!!!!!!!!!
Justiça recebe denúncia contra 11 no mensalão de MG

Qui, 25 Fev, 02h44

A juíza Neide da Silva Martins, titular da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, recebeu, parcialmente, a denúncia contra o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e outros nove acusados no inquérito do mensalão mineiro.
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Onze dos 14 denunciados pelo ex-procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, responderão na Justiça estadual pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Além de Walfrido e Valério, são réus também o ex-vice-governador de Minas, Clésio Andrade, Cláudio Mourão, Ramon Hollerbach Cardoso, Cristiano de Melo Paz, Eduardo Guedes Neto, Fernando Moreira Soares, Lauro Wilson de Lima Filho, Renato Caporali Cordeiro e José Afonso Bicalho Beltrão da Silva. A magistrada determinou a citação de todos.

O processo contra o ex-governador de Minas e atual senador Eduardo Azeredo (PSDB) tramitará no Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude da prerrogativa de função. Em maio de 2009, o relator do processo no STF, ministro Joaquim Barbosa, ordenou o desmembramento do processo, determinando que todos, exceto Eduardo Azeredo, respondessem aos crimes na Justiça Federal de primeira Instância.

A juíza deixou de receber a denúncia contra apenas três acusados restantes, acatando recomendação do Ministério Público: Sylvio Romero, Eduardo Mudim e Jair Alonso de Oliveira. Em seu despacho, a juíza Neide Martins, afirmou não haver "elementos suficientes para sustentar a imputação a eles formulada"

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