Os presidentes que participam da Cúpula da América Latina e Caribe, que acontece em Cancún, manifestaram nesta segunda-feira seu apoio à Argentina em sua reivindicação relacionada à soberania das Ilhas Malvinas.
O presidente mexicano, Felipe Calderón, anfitrião do encontro, revelou que as autoridades presentes aprovaram "uma declaração na qual os chefes de Estado e de governo reafirmam seu apoio aos legítimos direitos da República Argentina na disputa de soberania com a Grã-Bretanha na questão das Malvinas".
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que está em Cancún, agradeceu aos colegas e disse que seu governo não atua motivado por um capricho, mas com base em "um imperativo constitucional".
"A questão das Malvinas não tem a ver apenas com uma disputa de soberania, mas com o que foi a história da região, e talvez do mundo, nos últimos dois ou três séculos", afirmou Cristina Kirchner.
Michelle Bachelet ressaltou que o Chile "não apenas apoia a irmã República Argentina, mas acompanha a reivindicação do país junto ao Comitê de Descolonização da ONU". No passado, em 1982, quando Pinhochet era o ditador do Chile, apoiou a Inglaterra na guerra das Malvinas.
Chávez criticou o envio da plataforma Ocean Guardian, que começou a trabalhar na prospecção de petróleo na região das Malvinas:
"Estamos vendo em nosso continente alguns restos do colonialismo, e por isso é tão importante que trabalhemos, mesmo com diferenças, pela verdadeira unidade da América Latina e do Caribe".
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, disse: "Já é hora de que as Malvinas voltem para as mãos de seus verdadeiros donos, que são os argentinos".
O presidente Lula ainda não discursou, mas o governo brasileiro já manifestou seu apoio à Argentina na reintegração das Malvinas. Leia mais aqui.
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1 Comentários:
Demorou! As soberanias latino-americanas tem que estar unidas para combater esse novo colonialismo armado até os dentes em nossa vizinhança. Já imaginou se fosse no quintal dos EUA ou Europa?
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/brizola-o-presal-os-ingleses-as-malvinas-e-o-brasil
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