O secretário nacional do PSDB, deputado Rodrigo de Castro (MG),( aquele que tem o pai, Danilo de Castro,que foi um dos avalistas de empréstimo de R$ 711 mil levantado pela SMPB, o mensalão tucano de Minas, Veja), emitiu nota na tarde desta quinta-feira, 21, na qual declara que pretende questionar na Justiça o atual e o presidente eleito do PT, Ricardo Berzoini e José Eduardo Dutra. A razão seria o "grave preconceito contra o povo nordestino" por ambos divulgarem em texto - também veiculado hoje - no qual chamam o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), um "jagunço".
De, "grave preconceito contra o povo nordestino" o PSDB e José Serra entende
Em 2006, quando candidato a governador de São Paulo, José Serra deu entrevista ao jornalista Chico Pinheiro, na Globo de São Paulo. O entrevistador perguntou como o então candidato --atual governador-- explicava as notas baixas das escolas públicas de São Paulo – estado que os tucanos controlavam, então, há doze anos. A resposta de Serra foi taxativa: a culpa é dos migrantes. Leia-se dos nordestinos.
"Diferentemente dos Estados do Sul que foram os primeiros colocados na avaliação, São Paulo tem muita migração. Muita gente que continua chegando... Este é um problema", afirmou Serra na ocasião.
Com a péssima repercussão da entrevista --principalmente entre os nordestinos, que são a maior parte dos migrantes que vivem em São Paulo-- o governador tentou consertar a declaração e passou a elencar inúmeros fatores que também contribuíam para o péssimo desempenho da educação conduzida pelo governo do Estado.
E quem é o deputado secretário do PSDB. Rma breve pesquisa no site do Novo Jornal de Minas, encontramos a manchete:
A nova safra da corrupção mineira
"Deputado federal Rodrigo de Castro é suspeito de utilizar a política para obtenção de contratos de obras e serviços"
"Exemplo desta lamentável prática é a do ex-deputado Danilo de Castro, que foi retirado da vida pública após várias condenações, elegendo deputado federal seu filho Rodrigo de Castro - sócio oculto de diversas construtoras, empresas e universidades, das quais se retirou para ter mais “facilidade”. No entanto, permaneceram em seu lugar seu irmão e seu cunhado.
A participação do deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG) na Universidade de Viçosa é comprovada através da movimentação de um processo de dissolução de sociedade no TJMG em 2005.
Gravações realizadas por ordem judicial em investigações solicitadas em função da obra do PAC na região da Zona da Mata comprovam que nenhuma obra ou serviço ocorrem antes de “conversar com Rodrigo de Castro”, fato confirmado após depoimento de diversos empreiteiros.
Evidente que 99% dos “acertos” ocorridos no setor de obras são realizados no sindicato da categoria, o Sicepot, onde as empresas combinam quem vai ganhar e quem vai perder uma determinada obra. Mas os perdedores também ganham uma remuneração por aceitarem apresentar propostas de preços superiores, possibilitando a vitória da empresa pré-escolhida.
Prática adotada na obra de recuperação da estrada entre Viçosa e Ubá, no trecho da Serra de São Geraldo, onde a empresa ganhadora, Vilasa Construtora Ltda., subempreitou a obra para a Construtora Fortal, de propriedade do irmão do deputado Rodrigo de Castro.
Igualmente em Ubá, as obras do aeroporto entregues à empresa Conserva foram subempreitadas para a Construtora Fortal.
A ganância do grupo liderado pelo deputado Rodrigo de Castro não tem limites. Ele, seu cunhado e o filho do deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP-MG) detêm hoje quase que o monopólio da reciclagem em Minas Gerais, através da Santa Maria Comércio e Reciclagem de Resíduos Industriais Ltda.
Nada investem. Até mesmo os terrenos são doados pelos diversos municípios onde os prefeitos foram eleitos com apoio dos mesmos.
A facilidade na obtenção de Licenciamento Ambiental por ingerência política elimina qualquer concorrência. “Uma licença que normalmente leva um ano para sair, o grupo de Rodrigo de Castro consegue em uma semana”, denuncia um tradicional comerciante do setor.
É o caso da cidade de Três Corações, onde a empresa ganhou o terreno da prefeitura e os órgãos ambientais aprovaram a instalação de sua unidade de reciclagem às margens de um córrego, desrespeitando toda legislação ambiental.
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