Deu no Estadão (bem camuflado lá no meio do texto e com um título bem mais "light"):
Num encontro com os dirigentes nacionais do DEM, na residência oficial de Águas Claras, Arruda devolveu a pressão feita pelo senador Demóstenes Torres (GO), que propôs à direção partidária sua expulsão sumária. "Se vocês radicalizarem comigo, eu radicalizo", avisou.
No fim de semana, ele já havia prevenido interlocutores do partido de que não se calaria caso fosse expurgado. Nessas conversas, disse claramente que revelaria os recursos que saíram do Distrito Federal para várias campanhas municipais do DEM, incluindo a da Prefeitura de São Paulo, hoje administrada por Gilberto Kassab.
Diretório Nacional do DEMos doou R$ 17,6 milhões para campanha de Kassab. De onde veio esse dinheiro?
Em maio deste ano, este blog já denunciava:
Kassab recebeu doações de R$ 30 milhões (para ser exato: R$ 29.788.531,55).
Deste valor, R$ 28 milhões (R$ 27.872.986,85) vieram do Comitê Financeiro Municipal Único do DEM.
Os doadores ao Comitê Financeiro Municipal Único do DEM são listados, sendo a maior empresa doadora a empreiteira Carmargo Correa, com R$ 3 milhões (a empreiteira da operação Castelo de Areia, mas o problema não este, porque esta doação está registrada legalmente, independente de acharmos certo ou errado).
O problema é que R$ 17,6 milhões (R$ 17.596.000,00), foram doados pelo Diretório Nacional do DEM.
E não há nenhuma listagem disponível no TSE de quem está por trás destas doações ao Diretório Nacional.
O governo do Distrito Federal é único estado onde o DEMos ainda governa.
Ministério Público Eleitoral: contas de Kassab e Vereadores do DEMos com doações proibidas e notas frias
Também em maio deste ano, o blog publicou:
O Ministério Público Eleitoral vai pedir a impugnação das contas de campanha do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e de 46 dos 55 vereadores. A investigação aberta após as eleições de 2008 encontrou irregularidades - de doações proibidas pela lei ao uso de notas fiscais falsas em uma prestação de contas entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Se condenados, os envolvidos podem ficar inelegíveis.
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