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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lágrimas de crocodilo


 Quem viu a TV senado na tarde  ontem, presenciou uma cena patética. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) chorando para tentar provar que não é escravocata. Ao comentar declaração do ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, de que os produtores rurais do País são "escravocratas". Segundo a senadora, presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a afirmação do ministro teria sido feita na abertura da Conferência Nacional de Assistência Social esta semana, em Brasília.

De acordo com a senadora, o ministro disse que "sem o Bolsa Família, os trabalhadores estariam totalmente à mercê do trabalho escravo, que os produtores rurais do País são escravocratas". "As palavras devem ser medidas, as palavras devem ser calculadas em todos os momentos, principalmente pelas autoridades públicas de um país, de uma cidade ou de um Estado", afirmou a senadora, em plenário.

Chorando, Kátia Abreu disse: "Reconheço que todos os setores da economia cometem erros em algum momento. Nós estamos procurando melhorar". "Nós queremos a paz no campo, nós queremos buscar as diferenças, nós queremos corrigir os erros praticados pela pessoas de boa fé. As pessoas de má fé não são da competência da CNA".

Sem parar de chorar, Kátia Abreu disse ainda que este ano outros dois ministros de Estado fizeram duras críticas ao setor agropecuário.O que para ela, é inadmissível. "Primeiro, o ministro do Meio Ambiente (Carlos Minc) refere-se aos agricultores do Brasil, de Norte a Sul, como pessoas vigaristas; depois, dois meses após, eu tive de assistir ao ministro do Desenvolvimento Agrário (Guilherme Cassel) se referir aos produtores rurais como senhores feudais", disse a senadora.

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