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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Com falência da oposição, César Maia já AMEAÇA apoiar Ciro

A oposição está rachada. O DEMos não engolem o PSDB ter debandado do governo Arruda deixado o ônus do MENSALÃO do DEM só para eles.

O PSDB está rachado. Aécio e Serra na TV apareceram como dois pombinhos da paz, mas Aécio quer defenestrar o grupo paulista do comando do PSDB, e Serra quer manter tudo como está, com o núcleo duro paulista construído desde a fundação do partido e consolidado quando FHC chegou à presidência.

O DEMos está rachado. Um Grupo ligado à César e Rodrigo Maia, sentem-se enfraquecidos com a derrocada de Arruda. Outro grupo de Kassab, ligado à Serra, está querendo tomar o controle do partido sozinho.

Nesse quadro, César Maia, escreveu em sua newsletter as consequências do mensalão do DEM, com os trechos:

Entre as histórias de Churchill, há uma, como deputado, relativa ao início da legislatura de 1935. A Câmara dos Comuns dispõe as bancadas do governo e da oposição de forma confrontante, separadas por um corredor. Um deputado estreante sentou ao lado de Churchill e quis mostrar serviço: Deputado, ali na frente…, nossos inimigos. Churchill sorriu e respondeu: – Não, meu caro. Ali na frente…, nossos adversários. Aqui atrás…, nossos inimigos.

...Crescerá a intensidade do discurso pela ética na política ... E estimula também a candidatura do PSB, talvez até com novo tempo de TV agregado.


Nas entrelinhas César Maia, após dizer que Serra o está sacaneando, fazendo Kassab (e possivelmente Bornhausen) detonar seu grupo dentro do DEMos, sugere sutilmente que há um estímulo para bandear-se em direção da candidatura do PSB (de Ciro Gomes), dando o tempo de TV do DEMos à Ciro, a exemplo do que fez o PFL em 2002, quando Serra detonou Roseana Sarney (que era a candidata do PFL na época).

O problema é que esse apoio, nessas circunstâncias, é mais uma AMEAÇA à Ciro, do que uma vantagem. Afinal, mais tempo na TV é bom, mas carregar o fardo do DEMo é um pouco demais para qualquer candidatura.

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