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domingo, 20 de dezembro de 2009

Depoimento no Mensalão do DEM diz: R$ 200 mil de suposta propina entregue em mãos de Paulo Octávio

O DEMos se esforça para separar o inseparável: o vice-governador Paulo Octávio (DEMos/DF) do Mensalão do DEM. À medida em que as investigações andam na polícia federal, a situação do vice de José Roberto Arruda (DEMos/DF) se complica cada vez mais, conforme reportagem do portal IG.

No início de dezembro, o ex-secretário de Relações Institucionais do GDF (Governo do Distrito Federal), Durval Barbosa, prestou 16 depoimentos ao Ministério Público Federal.

Em um trecho destes do inquérito, se refere à entrega do dinheiro a Paulo Octávio:

“Há cerca de um ano e meio atrás, o declarante recebeu um valor um pouco superior a duzentos mil reais de Cristina Boner, para ser entregue ao vice-governador Paulo Octávio correspondente à propina cobrada em razão de contratos de prestação de serviços no setor de informática celebrados com empresas do grupo empresarial de propriedade de Cristina Boner (...) o declarante entregou este dinheiro pessoalmente a Paulo Octávio em uma das suítes do Hotel Kubitscheck Plaza que é de propriedade do Grupo Paulo Octávio; que essa foi a única vez que o declarante entregou o dinheiro pessoalmente ao vice-governador Paulo Octávio.”

No trecho a seguir, Durval afirma ter entregue dinheiro ao assessor do vice-governador, Marcelo Carvalho:

“(...) que em todas as outras ocasiões, que foram inúmeras, durante o Governo Arruda, o declarante encaminhou o dinheiro de propina para Paulo Octávio, entregando-o nas mãos de Marcelo Carvalho, seu assessor, que vinha pessoalmente buscá-lo no gabinete do declarante, a exemplo das duas ocasiões em que o declarante filmou e entregou as gravações que já se encontram inseridas no inquérito.”

De acordo com Barbosa, o dinheiro que ele afirma ter entregue ao vice-governador seria de contratos de informática firmados entre empresas do grupo TBA, da empresária Cristina Boner, com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. Boner é uma das maiores empresárias da capital e suas empresas têm a prerrogativa de venda dos produtos da Microsoft para todos os órgãos do GDF.

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