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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Curitiba não aceita financiar obra do metrô agora e novo projeto só no ano que vem

O governo federal, por intermédio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acenou ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, com a possibilidade de financiar dois terços das obras do metrô da capital paranaense, avaliadas em até R$ 960 milhões de reais, por um prazo de 30 anos, com juros subsidiados de 5.5% ao ano e mais o valor do spread bancário, que hoje está em torno de 1,9% para o mesmo período.

São exatamente as mesmas condições oferecidas a todas as outras 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Richa admitiu não querer comprometer as finanças do município e, com isso, a obra do metrô sai da lista dos projetos que Curitiba apresentou para se candidatar ao PAC da Copa, uma vez que o critério único para acessar esses recursos do governo federal é o de “financiamento integral” das obras, via Caixa Econômica Federal. Agora, um novo projeto deverá ser elaborado para colocar a construção do metrô entre as metas do PAC II, que será anunciado no primeiro semestre do ano que vem e que prevê recursos para investimentos.

Para que isso aconteça, o ministro Paulo Bernardo já convidou os técnicos da prefeitura de Curitiba para participarem de uma reunião na próxima segunda-feira (21/12) com profissionais dos ministérios do Planejamento e das Cidades que estão encarregados de formular as diretrizes do PAC II. O ministro também disse que é possível estender o prazo dos projetos do PAC da Copa a fim de contemplar outras obras que haviam sido preteridas pela administração municipal em favor do projeto do metrô. “O ministro Paulo Bernardo sempre se mostrou sensível a essa demanda da cidade de Curitiba e sempre atuou como parceiro nos nossos projetos”, comemorou o prefeito Beto Richa.(Release de notícias Thea Tavares)

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