Hoje, a Bolívia registra reservas recordes no Banco Central e superávit fiscal, graças a fase da bonança dos preços internacionais. O PIB vem crescendo com distribuição de renda, e políticas de inclusão social em massa.
Neste contexto, cerca de 5,1 milhões de eleitores bolivianos votam, neste domingo, para presidente, vice, deputados e senadores.
Pesquisas de opinião apontam vitória de Evo Morales neste primeiro turno, com ampla margem de votos para o segundo candidato, o opositor Manfred Reys Villa, ex-governador de Cochabamba e com formação militar.
Será a estreia do regime biométrico para evitar fraudes. Cada cédula, de papel, terá a foto do eleitor, digitais e assinatura que serão ratificadas na hora de votar.
Morales deve obter maioria também no Legislativo
Favorito na disputa presidencial deste domingo (6) na Bolívia, o presidente Evo Morales, que tenta a reeleição, deverá conseguir também a maioria entre os deputados e os senadores eleitos. Atualmente o Senado é comandado pela oposição.
130 deputados e 36 senadores que vão compor a Assembleia Plurinacional Legislativa, que substituirá o Congresso.
Afinado com Lula
Para o analista Javier Gomez, do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Trabalhista e Agrário (CEDLA, na sigla em espanhol), se reeleito, Evo caminhará para um governo mais ligado às políticas do presidente Lula.
“Evo sente que tem respaldo de Lula para avançar nas suas políticas e melhorar a estrutura física da Bolívia”, afirmou.
Lula apoiou Morales, por exemplo, na crise política desatada com a morte de onze pessoas no departamento (equivalente a Estado) de Pando, em 2008. “Evo não esquece o apoio”, disse Gómez.
Se tiver maioria no Parlamento, o governo poderá aprovar a autonomia territorial e os indígenas poderão reclamar áreas de seus ancestrais. “E aí podem entrar até as regiões com recursos naturais”, disse Jimena.
Eleições devem levar mais de 12 mil bolivianos a votar em São Paulo
As eleições presidenciais da Bolívia neste domingo (6) devem levar 12,8 mil bolivianos a votar nos postos instalados em São Paulo, única cidade brasileira onde isso poderá ser feito.
Segundo a Corte Nacional Eleitoral (CNE) em São Paulo, os postos abrem de manhã e a expectativa é de que até as 16h os eleitores já tenham votado.
São cinco locais de votação: a Escola Estadual Domingos Faustino Sarmiento, no Brás, a Escola Estadual Marechal Deodoro, no Bom Retiro, a Escola Estadual Orestes Guimarães, no Canindé, a Escola Municipal Antônio Sampaio, em Santana, e o Memorial da América Latina, na Barra Funda.
Os bolivianos maiores de 18 anos que vivem no Brasil e manifestaram interesse voluntário em votar foram cadastrados e inscritos no processo eleitoral.
As eleições na Bolívia são diretas, individuais, obrigatórias e secretas. Devem votar os maiores de 18 anos.
Mais informações sobre a votação em São Paulo podem ser obtidas no site www.cne.org.bo ou pelo telefone 0800-761-1595.
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