Quando a gráfica Plural da Folha de S.Paulo, sabotou o Enem, José Serra fez plantão na mídia para criticar vazamento de prova. No UOL, a manchete, "Para Serra, fraude no Enem foi apagão""PF não fez segurança de provas do Enem após saída da gráfica" Na Uol, a chamada de capa "Verba para refazer o Enem daria para comprar 6 milhões de livros" E, lógicamente, foram ouvir o tucano"Inexperiência permitiu falha no Enem, diz Paulo Renato"Mas, quando se trata do governador tucano José Serra, a imprensa trata de abafar. A Folha, deu uma notinha, sem ouvir Serra ou Paulo Renato.
As provas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) que seriam aplicadas hoje, amanhã e na quinta-feira a 2,5 milhões de alunos de escolas públicas e particulares de todo o Estado,foi adiada em cima da hora.
Aplicado pela primeira vez em 1996, o Saresp mede a qualidade das escolas estaduais e ajuda a compor o Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de cada escola. Esse índice define um bônus dado aos professores e funcionários. Dependendo do Idesp da escola, o bônus chega a até 2,9 salários extras no ano.O incidente no Saresp ocorre quase 40 dias depois do adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), prova do Ministério da Educação que vazou às vésperas da aplicação.
Na época, o secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza, criticou o MEC. Disse que foi uma "falha lamentável" e que o Enem "não é uma coisa com que se possa brincar".Ontem, o secretário afirmou que, no caso do Saresp, a culpa é só da instituição contratada.
O contrato para a execução do exame é de R$ 25 milhões. O CAEd foi escolhido por licitação. A instituição é ligada à Universidade Federal de Juiz de Fora e aplica exames similares em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará.O Saresp inclui questões de português, matemática, história e geografia. É obrigatório para as escolas estaduais e voluntário para as municipais e particulares. Participam alunos dos ensinos fundamental (segunda, quarta, sexta e oitava séries) e médio (terceiro ano).Folha
A voz do leitor
Sou professor da Rede Estadual de Educação do Estado de São Paulo e gostaria de complementar a informação.
A mais de um mês a Secretaria de Educação vem tentando "caçar" professores para aplicar a prova fora do horário pagando R$ 50,00, ocorre que os professores tem que complementar sua renda com mais de uma escola, na rede municipal ou particular... com isso não houve as inscrições necessárias, por isso a SEE convocou todos os professores para aplicar a prova, suspendendo as aulas das salas que não fariam o exame. Isso é incopetência, baixos salários, salas lotadas, cartilhas cheias de erros, mudançada da data do SARESP na véspera... Isso é apagão da educação.
José Luis, aqui no comentário do blog
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