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domingo, 18 de outubro de 2009

Os demos em extinção



Hoje com apenas um governador, declínio nas prefeituras e papel secundário na corrida presidencial, a cúpula do DEM começa a se preocupar ainda mais com as eleições parlamentares. Para que ninguém deixe o partido, a cúpula do DEM adotou uma posição dura para impedir a cooptação de seus parlamentares, exigindo na Justiça Eleitoral os mandatos de todos os que deixaram o partido. Conseguiu assim chegar ao prazo de filiação com 56 deputados federais e 14 senadores.Os democratas dizem que é justamente no Senado que reside sua força maior. Lá o DEM conta com a segunda maior bancada, perdendo só para o PMDB e à frente de PSDB e PT. A executiva nacional já decidiu lutar com todas as forças contra quaisquer perdas.

Mas só cinco devem ficar

Dos 14 senadores do DEM, só seis têm mais quatro anos de mandato.A senadora Rosalba Ciarlini disputa o governo do Rio Grande do Norte. Estão em jogo oito cadeiras do DEM. Três dos senadores em final de mandato nem devem concorrer no ano que vem e nenhum dos cinco restantes pode

Mapa eleitoral pesa contra


A geografia eleitoral pesa contra o DEM. Em todo a região Norte, o partido só conta com chances, assim mesmo remotíssimas, no Pará. O resto pode ser riscado. No Sul, da mesma forma, só Santa Catarina oferece oportunidades. As chances de fazer um senador são fortes em São Paulo e Rio de Janeiro, mas escassas nos demais estados do Sudeste. As esperanças, portanto, deslocam-se para Nordeste e Centro-Oeste. Em estados onde o antigo PFL era fortíssimo, casos de Maranhão, Piauí e Bahia, agora não há espaço. O Distrito Federal constitui uma das poucas unidades da Federação com boas notícias para o partido. Afinal, há candidatos posicionados em condições extremamente positivas.

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