O projeto do Trem bala Rio-São Paulo-Campinas continua em consulta pública até dia 15 deste mês, na ANTT. Depois será publicado o edital de licitação.
Os críticos dirão que, com outras prioridades, o trem-bala poderia ficar para o futuro. Mas na verdade o projeto deve ser auto-sustentável economicamente, além de trazer benefícios tecnológicos e ambientais para o Brasil.
Existe oferta de capital no mundo para financiar esse tipo de projeto, com investimentos de longo prazo. A própria operação do trem, com a cobrança de passagens, paga o investimento ao longo dos anos. Nesse contexto, o projeto não disputa recursos com outros investimentos prioritários, por ser rentável, auto-sustentável e ter financiamento de longo prazo disponível.
Trens de alta velocidade trazem grandes benefícios ambientais, ao reduzir viagens aéreas, devoradora de combustíveis fósseis.
A ligação São Paulo-Campinas, viabiliza maior utilização do Aeroporto de Viracopos, de grande capacidade e subutilizado. Então o que se investe na construção do trem-bala, será economizado na dispensa da maior ampliação de aeroportos na grande São Paulo. O trem deve reduzir também o tráfego no Aeroporto de Congonhas, de vôos da ponte-aérea Rio-São Paulo.
Por fim, o projeto prevê domínio tecnológico para futura expansão da rede de alta velocidade entre outras capitais brasileiras com grande trânsito de passageiros, e o Brasil entrará no grupo de fornecedores mundiais desta tecnologia.
No sítio da internet TVA Brasil, tem a íntegra da documentação do projeto.
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