O projeto do pré-sal está revelando a mediocridade da oposição que temos.
Em vez de discutir os pontos do projeto estudado pelo governo, a oposição discute a lerdeza com que está disposta a trabalhar.
Apreciar um projeto em 90 dias é muito mais fácil do que elaborar o projeto em pouco mais de 1 ano. O governo já tem à disposição do Congresso todos os estudos que levaram às decisões, com números, cenários. Tem respostas para todas as dúvidas. Basta se inteirarem, que o tempo é mais do que suficiente.
A Câmara dos deputados já está arregaçando as mangas. Os senadores da oposição já começam a fazer arruaça em vez de trabalhar.
O Senador Sérgio Guerra (PSDB/PR), em discurso no plenário, diz que o Pré-Sal levará 16 anos para o início da produção, quando, na verdade já há poços em testes, e a produção plena de alguns poços se dará dentro de uns 5 anos.
O Senador José Agripino Maia (DEMos/RN) fez pior. Disse:
- Qual é o meu receio? É que se esteja agora anunciando um novo marco regulatório que troca as concessões por uma lei de partilha, partilha que significa a volta à ingerência do Estado, que o presidente Lula, justifica. Tenho receio muito forte porque, o pré-sal que está descoberto e meio quantificado em uma extensão de 800 km por 200 km de largura, do Espírito Santo a Santa Catarina, não é privilégio apenas do Brasil. Tenho informações de que há pré-sal nas costas de Angola.
O governo de Angola ficaria exultante com a descoberta geológica de Agripino, caso fosse verdadeira. E o mercado mundial do Petróleo entraria em polvorosa.
O que o debate está revelando é o despreparo demo-tucano para governar o Brasil. Os argumentos revelam completo desconhecimento (ou conhecimento e dissimulação por má-fé) das causas, interesses e problemas nacionais.
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