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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Entreguistas e anti-patriotas acham ruim serem chamados de entreguistas e anti-patriotas

Imprensa e demo-tucanos reclamam por estarem sendo chamados pelo que são: entreguistas e anti-patriotas.

Esse é o tema do editorial do Estadão (com chamada de capa, como mostra a figura).

Em vez de entrar (já atrasado) nos debates sobre vantagens do novo modelo proposto para o pré-sal (ou defenderem frontalmente o que consideram vantagem em privilegiar os interesses das petroleiras estrangeiras), querem desqualificar o debate como se fosse mero interesse eleitoral.

Ora, quem foi eleito para governar até 31 de dezembro de 2010 foi o presidente Lula. Seria muita omissão descobrir as reservas do pré-sal e deixar a lei como está, entregando toda a riqueza à estrangeiros. Quem está no governo tem a responsabilidade de governar, e até o último dia, sem ser omisso.

É absurdo a imprensa pedir para um governo ficar de braços cruzados à espera da eleição passar.

De sermos o eterno país do futuro, já estamos cheios. Queremos ser país do presente também, e para isso governos e Congresso, precisam arregaçar as mangas e trabalhar nos problemas e desafios que se apresentam hoje.

Que chorem os entreguistas e anti-patriotas.

A imprensa e os demo-tucanos fogem do debate frontal sobre vantagens do modelo de partilha proposto por uma razão muito simples:

O Brasil e o povo brasileiro perderá tanto dinheiro se mantiver o regime de concessão atual, que é simplesmente indefensável.

Resta à oposição tentar retardar a decisão, para tentar retomar de assalto o poder em 2010, e enterrar os projetos, deixando tudo como está.

A imprensa, que também é demo-tucana, faz esse jogo.

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