A cúpula do governo demo-tucano do Rio Grande do Sul, denunciada por corrupção (improbidade administrativa):
Carlos Crusius, ex-marido da governadora
Professor aposentado da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Até janeiro deste ano, presidiu o Conselho de Comunicação do governo Yeda Crusius. Após um desentendimento público entre a governadora e o ex-marido, o órgão foi extinto. É diretor do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB.
Delson Martini, ex-secretário-geral de Governo
Ex-aluno, amigo íntimo da governadora Yeda Crusius e filiado ao PSDB, o economista trabalhou com ela no Ministério do Planejamento no governo Itamar Franco. Também atuou no Grupo Hospitalar Conceição. No início do atual governo, assumiu a presidência da CEEE e, em seguida, a Secretaria-Geral de Governo.
Frederico Antunes, deputado estadual (PP)
Formado em Agronomia, iniciou a carreira política como vereador em Uruguaiana. Hoje é deputado estadual. Já presidiu a Assembleia Legislativa e o conselho administrativo da Corsan. Foi secretário de Obras no governo Germano Rigotto.
João Luiz Vargas, ex-deputado pelo PDT e presidente do Tribunal de Contas do Estado
Advogado e jornalista, João Luiz Vargas iniciou sua carreira política aos 22 anos, quando foi eleito vereador em São Sepé. Em 1982, venceu as eleições para a prefeitura do município. Foi eleito deputado estadual em 1990 e assumiu a presidência do Tribunal de Contas do Estado em 2007.
José Otávio Germano, deputado federal do PP
José Otávio Germano é formado em Direito pela PUCRS e iniciou sua trajetória profissional em Cachoeira do Sul. Lá, atuou como advogado e professor universitário. Foi eleito vereador mais votado do município em 1988 e, dois anos mais tarde, se elegeu deputado estadual. No governo do Estado ocupou as secretarias do Transportes (1997-1998) e da Justiça e da Segurança Pública (2003-2006).
Luiz Fernando Záchia, deputado estadual do PMDB
Administrador de empresas, é natural de Porto Alegre, onde foi vereador. Ex-vice-presidente de futebol do Sport Club Internacional, elegeu-se deputado estadual. Presidiu a Assembleia Legislativa e liderou o Pacto pelo Rio Grande, projeto que buscou desenhar uma agenda mínima de consenso entre governo e oposição.
Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul indicado pelo PSDB
Foi aluno do casal Crusius na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ligado ao PSDB, trabalhou no Grupo Hospitalar Conceição como assistente da direção e, depois, no Banrisul. Depois de passar por outros cargos no banco durante gestões anteriores, tornou-se vice-presidente após a posse da governadora. Foi tesoureiro das campanhas de Yeda. Foi envolvido em suspeitas de prática de caixa 2.
Yeda Crusius (PSDB), governadora do Estado
Formada em Economia pela Universidade de São Paulo, Yeda Crusius se mudou para Porto Alegre em 1970, após se casar com o também economista Carlos Augusto Crusius. Na Capital, lecionou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido diretora da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS. A carreira política de Yeda teve início em 1990, quando ingressou no PSDB. Durante o governo de Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento. Também foi deputada. Concorreu à prefeitura de Porto Alegre duas vezes, mas não foi eleita. Em 2006, venceu as eleições para o governo do Estado.
Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora
É assessora de confiança de Yeda Crusius há cerca de 15 anos. É reconhecida por membros da base como peça fundamental no gabinete da tucana. Está envolvida em fatos investigados pela Polícia Federal na Operação Solidária. Walna foi apresentada a Yeda em 1995, quando ela desembarcou em Brasília para cumprir seu primeiro mandato federal. A aproximação se deu por meio de Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda morto em fevereiro. Em 2006, mudou-se para Porto Alegre com a tarefa de ajudar na administração das contas de campanha. Walna tinha uma mesa ao lado da ocupada pelo tesoureiro oficial, Rubens Bordini.
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