Pages

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Conselho de ética: 4 denúncias arquivadas contra Sarney. A decisão das outra ficou para sexta-feira

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), rejeitou nesta quarta-feira (9) duas representações do PSOL e três denúncias do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que pediam investigações contra o senador José Sarney, presidente do Senado. Uma das representações do PSOL referia-se ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado.

Os partidos de oposição anunciaram que vão contestar a decisão, o que deve ser feito ainda nesta semana.

Arthur Virgílio Neto, o senador inepto

Arthur Virgílio sequer fez o dever de casa. Não fundamentou nenhuma denúncia. Apenas recortou jornal, sem certificar-se sequer se as notícia correspondia à documentos, atas, diário oficiais do Senado.

O presidente do Conselho de Ética sustentou que Virgílio faz "acusações genéricas" contra o presidente do Senado, citando "pretensos fatos" que "teriam sido denunciados pela mídia", mas sem documentação além da transcrição de notícias.

Denúncia com base em Teste de hipótese

Uma das representações contra Sarney foi sobre nepotismo, onde incluíram vários funcionários dos outros na conta de Sarney. Inclusive funcionários que eram do Gabinete de Demóstenes. Um dos nomes que Sarney disse não conhecer foi o ex-funcionário Rodrigo Cruz.

Arthur Virgílo (e alguns blogs demo-tucanos), apontaram que Rodrigo Cruz casou-se com a filha de Agaciel Maia, e Sarney foi padrinho de casamento.

Sarney disse e repetiu quando questionado por Virgílio que não conhecia, e é razoável, se ele era convidado da família de noiva. Principalmente políticos que são padrinhos de dezenas de casamentos por ano. Mas o que torna mais razoável é que ele não tinha motivo para mentir. O ex-funcionário não foi contratado por ele, nem estava lotado em seu gabinete.

Rodrigo Cruz foi nomeado em janeiro de 2006 para o Gabinete do ex-senador Maguito Vilela. Uma nomeação como as dezenas que todo senador faz em seu respectivo gabinete.


Depois, em janeiro de 2007, foi transferido para a secretaria do Interlegis, em ato assinado por Renan Calheiros, quando ainda era presidente do Senado. Existem centenas dessas transferências nos gabinetes d e vários senadores.


Em 10 de outubro de 2008 foi exonerado. Este ano se casou com a filha de Agaciel.

Ainda que fosse Sarney quem o tivesse contratado, faltaria alguma coisa para que isso virasse uma denúncia.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração