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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Sarney X Serra: tucano está preocupado com seu passado de ex-senador
Arthur Virgílio atuou como homem-bomba (kamicaze) que se imolou na tribuna do senado para fazer o jogo de José Serra e FHC: ajudar a eleger, para depois derrubar Sarney e assumir com Perillo a presidência do senado.
Sarney não suporta Serra, desde o dossiê Lunus, feito pelo tucano para tirar Roseana Sarney do caminho, em 2002.
Por isso, Serra sabe que não pode contar com Sarney como aliado. E quer tirar o maranhense do caminho. Sarney enfraquecido, ajuda a arrastar parte do PMDB para a candidatura tucana, segundo a crença de Serra e FHC.
Só que, hoje, Sarney tem uma carta na manga contra Serra, do tempo em que foram aliados.
Serra foi senador na 50ª legislatura, desde 1995 até 2002.
Licenciou-se para ocupar ministérios de FHC e para ser candidato derrotado à prefeitura de São Paulo da primeira vez, em 1996. Mas exerceu o mandato de senador entre 1996 até 1998.
Nesse período, Agaciel Maia já era o diretor-geral do senado, e "quebrava todos os galhos" dos senadores, fazendo nomeações, trens da alegria, liberando verbas solicitadas, mandando dinheiro para senadores tucanos pagarem suas contas em Paris.
E o gabinete do então senador José Serra não esteve acima do bem e do mal. Pelo contrário Serra e Sarney formavam a base governista de FHC, e Serra apoiou a eleição de Sarney à presidência do senado em 1995, quando Agaciel Maia foi nomeado.
O gabinete de Serra serviu-se, alegremente, dos préstimos de Agaciel Maia neste período.
Quando esteve licenciado, ocupando ministérios de FHC, o suplente de Serra foi o mega-empresário Pedro Piva, pai do presidente da FIESP na época, Horácio Lafer Piva. Mesmo sendo suplente em exercício, o gabinete atendia correligionários demo-tucanos de Serra em busca de empregos, verbas, influência e trens da alegria no Senado.
Hoje, Sarney sabe tudo o que José Serra "fez no verão passado" como ex-senador.
Serra quer colocar Perillo e Heráclito no controle da mesa do senado, também para queimar esses arquivos do período em que foi ex-senador, antes que eles venham à público.
Por isso, fica Sarney! Pelo menos mais um pouco. Ainda há uns trabalhinhos a serem feitos para limpar o senado e a politicalha demo-tucana, e se entra Perillo e Heráclito, tudo acaba em pizza, assim como aconteceu com o afastamento de Renan Calheiros.
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