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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fora Perillo e Fora Heráclito

Sarney na presidência do senado significa que a imprensa continuará fazendo denúncias para derrubá-lo. E em retaliação, os peemedebistas ligados à Sarney vazarão as falcatruas demo-tucanas que são feitas escondidas nos gabinetes.

Se Sarney sai, as raposas demo-tucanas, comandadas por Marconi Perillo e Heráclito Fortes, tomam conta do galinheiro, e tudo acaba em pizza, exatamente como fizeram com Renan Calheiros há um ano atrás.

Quanto mais tempo Sarney permanecer, mais o povo ficará sabendo dos podres do senado.

Houvesse boa-fé por trás do "fora Sarney", teriam que pedir a demissão de toda a mesa diretora do senado, incluindo o "fora Perillo" e "fora Heráclito".

Marconi Perillo (do PSDB de José Serra) tem uma folha corrida de assustar até um Sarney. Se o argumento usado contra Sarney é se afastar até esclarecer denúncias, Perillo também deve se afastar da vice-presidência do senado até esclarecer sua denúncia feita pela Procuradoria Geral da República.

Heráclito Fortes (DEMos/PI) também não tem a menor autoridade moral, depois de empregar em seu gabinete a filha de FHC, como funcionária fantasma.

Heráclito ainda é acusado de publicar 663 atos secretos inofensivos, de natureza administrativa, e esconder 773 atos secretos, envolvendo mau uso do dinheiro público.

Entre os atos secretos ainda ocultos, haveria despesas de R$ 700 mil autorizadas por ele mesmo entre 2005 e 2006, quando presidia o Grupo Brasileiro de União Interparlamentar.

Os tucanos querem "sacrificar" Sarney para Perillo e Heráclito "queimar os arquivos" desses 773 atos secretos.

A bancada do PT, se tivesse tenacidade, encamparia essa tese: ou sai a mesa inteira, ou não há sentido tirar Sarney, apenas para esconder as mazelas de outros senadores.

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