O juiz João Paulo Capanema de Souza, do 24º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, determinou que o colunista José Simão, da Folha, se abstenha de fazer referências à atriz Juliana Paes, confundindo-a com a personagem "Maya", da novela "Caminho das Índias", da Rede Globo, sob pena de multa de R$ 10 mil por nota veiculada nos meios de comunicação.
A atriz moveu duas ações de indenização, uma contra o jornal e outra contra o colunista. Ela alega que Simão "vem publicando reiteradamente nos meios de comunicação em que atua, sobretudo eletrônicos (internet), textos que têm ultrapassado os limites da ficção experimentada pela personagem e repercutido sobre a honra e moral da atriz e mulher e sua família"
O juiz considerou que o colunista ofendeu "a moral da mulher Juliana Couto Paes, seu marido, sua família", ao "jogar com a palavra "casta" e dizer que Juliana "não é nada casta"
"É censura. A pessoa não pode determinar quando e o que falar dela. Isso tolhe totalmente a liberdade de expressão", afirmou. "Na hora em que estava escrevendo, achava que estava elogiando a atriz. Não quero me retratar", disse Simão. .Leia mais na Folha
E o comentário
A imprensa brasileira tem o péssimo hábito de apelar para a "Censura", toda vez que um jornalista fala "besteiras" e ultrapassa o bom senso. A imprensa não está acima da Lei. Se o articulista não está inspirado para escrever seus comentários, o melhor seria se poupar de desgastes desnecessários e evitar comentários que nada acrescentam, sobre a vida pessoal de qualquer cidadão brasileiro.Fico embasbacada com a reação da nossa imprensa toda vez que um cidadão que se sente lesado procura a justiça!
É direito de qualquer pessoa, seja famoso, anônimo, rico ou pobre, reclamar na justiça caso se sinta caluniado, difamado, lesado, seja moral, economica ou psicologicamente, ou até mesmo publicamente. Direto meu, direito seu, direito de todos!
Em qualquer país do mundo onde há democracia, existe limites para o que se publica sobre um cidadão (falo de piadas, brincadeiras, anedotas e coisas do gênero). Isso não é CENSURA, é liberdade. A mesma liberdade que o Simão teve pra falar o que quis da moça, ela também tem pra procurar a justiça e se defender. Toda vez que a nossa imprensa perde uma, apela pra CENSURA. Ou seja: aqui no Brasil jornalistas podem fazer o que quiser, ofender pessoas, desmoralizá-las publicamente, e caso o cidadão resolva reagir, tá errado, e censura! Me poupe!
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