Quem diria heim!O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), o homem que se dizia ético, dono da moral e dos bons costumes, que um dia prometeu dar uma surra no Presidente Lula, admitiu ontem para o jornal de oposição ao governo Lula, o Globo, que tem funcionário fantasma em seu gabinete.Não se sabe se a valentia do senador Arthur Virgílio já foi posta à prova por algum outro valentão. Mas o rigor ético que ele enverga agora não fica de pé um segundo diante das declarações que ele deu depois da matéria publicada ontem, pela revista IstoÉ
Carlos Alberto Nina Neto, seu secretário particular, continuou recebendo salário da Casa quando foi morar no exterior. Nina Neto é filho de um amigo e assessor do tucano, Carlos Homero Vieira Nina. A denúncia de que o tucano manteve um funcionário fantasma foi publicada pela revista "IstoÉ" e você lê aqui.
Queridos leitores. Morram de rir neste frio domingão!!
O senador Arthur Virgílio disse que pedirá investigação sobre si mesmo.
Virgílio afirmou que vai abrir seu sigilo bancário e que entrará com uma representação no Conselho de Ética contra si próprio, para que sejam investigadas as denúncias, e contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e trabalhará na coleta de assinaturas para a CPI dos Atos Secretos. Não é para rolar de rir?
- Cometo a idiotice de permitir que o filho de um grande amigo permaneça ligado (há anos) ao meu gabinete por um tempo, uma imbecilidade, um gesto paternal equivocado, disse Virgílio. Ou seja; Se a revista IstoÉ não denunciasse, ele continuaria sendo idiota e fazendo seus eleitores de idiotas. "O Rei dos Malandros é um otário", mas como é um idiota, achou que fosse bobagem.
Virgílio está no Amazonas, e disse não lembrar por quanto tempo Nina Neto, foi funcionário fantasma e recebeu salário pago pelo povo.
O pai de Nina Neto, Carlos Homero, é funcionário do Senado desde 1979. Outro filho dele, Guarani Alves Nina, é secretário de Virgílio, lotado em seu gabinete. Um terceiro filho dele, Tomás Alves Nina, também já trabalhou para o senador.
De acordo com a reportagem da IstoÉ, Agaciel depositou na conta de Virgílio US$ 10 mil numa viagem particular a Paris, em 2003.
A revista diz que o Senado pagou R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe dele, quando o regimento permite gasto anual de R$ 30 mil. Virgílio disse que pediu ajuda a Homero, que acionou Agaciel, de quem era amigo.
Segundo funcionáro fantasma:
Virglio, contratou o professor de jiu-jitsu, Oswaldo Alves, para ser funcionário de seu gabinete.O senador tucano explicou que uma coisa é coisa, e que outra coisa é outra coisa, e jura que é perfeitamente normal incluir em sua assessoria parlamentar um lutador de jiu-jitsu, conforme declarou: Leia aqui
Senador Caixa dois
E o caixa dois do senador Arthur Virgílio (Clique na imagem)
Jornal do Brasil. Publicadas na página 9, da edição do dia 19 de novembro de 2000, elas nocauteiam a ética que o senador ostenta agora.
“Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política”, disse ele, em matéria assinada por Valdeci Rodrigues. O repórter anotou, após essa afirmação, que o então deputado “ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito”.
A reportagem, que tem o título de “Ilegalidade é freqüente”, trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral.
“Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos pré-concebidos. Neste país, o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2”, declarou Virgílio, em 2000.
As declarações de Virgílio sugeriram o seguinte comentário do procurador da República Guilherme Schelb, também publicadas pelo Jornal do Brasil: “Quando buscam a defesa atacando os outros, estão reconhecendo que também adotam a mesma prática”.
Jornal do Brasil. Publicadas na página 9, da edição do dia 19 de novembro de 2000, elas nocauteiam a ética que o senador ostenta agora.
“Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política”, disse ele, em matéria assinada por Valdeci Rodrigues. O repórter anotou, após essa afirmação, que o então deputado “ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito”.
A reportagem, que tem o título de “Ilegalidade é freqüente”, trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral.
“Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos pré-concebidos. Neste país, o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2”, declarou Virgílio, em 2000.
As declarações de Virgílio sugeriram o seguinte comentário do procurador da República Guilherme Schelb, também publicadas pelo Jornal do Brasil: “Quando buscam a defesa atacando os outros, estão reconhecendo que também adotam a mesma prática”.
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