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quinta-feira, 14 de maio de 2009
PCC faz ataques em São Paulo enquanto Serra faz campanha
O bairro da Penha de São Paulo foi alvo de novos ataques do PCC, nesta quarta-feira.
Nesta semana completou 3 anos dos grandes ataques de 2006, que culminou em 170 mortos, entre policiais e civis, incluindo denuncias de chacinas e execuções.
A política de segurança pública de José Serra continua um retumbante fracasso.
A facção voltou a impor o terror, por causa da prisão de Wagner Barbosa da Silva, um de seus traficantes.
Membros da facção criminosa e moradores por ela comandados queimaram ônibus e caminhões e fizeram barricadas nas ruas e avenidas do bairro, provocaram incêndios com pneus empilhados.
A rede elétrica foi atingida deixando no escuro parte do bairro da Penha.
O trânsito na Marginal do Tietê foi bloqueado. Carros foram apedrejados, depredados e saqueados, provocando pânico em motoristas, com alguns retornando na contramão em rota de fuga.
A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região, com a Tropa de Choque. Houve tiroteio.
Uma soldado da Polícia Militar e um tenente foram feridos a pedradas durante protesto, e passam bem.
Uma passageira de um dos ônibus incendiados também se feriu ao sair do veículo antes que ele fosse queimado.
Enquanto isso, o governador tucano José Serra (PSDB/SP) prefere campanha para as eleições de 2010 pelo Brasil afora, em vez de combater a crescente criminalidade que assola São Paulo.
Prefere gastar dinheiro do contribuinte com publicidade nacional fora do estado de
São Paulo, em vez de dotar a polícia de mais recursos.
O jornal Cruzeiro do Sul, com informações da Agência Estado, confirma que os ataques partiram do PCC.
A TV Globo, recentemente remunerada por José Serra com gordas verbas publicitárias da SABESP em rede nacional, censurou a informação de que os ataques partiram do PCC (ver vídeo abaixo).
As edições on-line de Veja, Folha de São Paulo e Estadão, até o fim da noite de quarta-feira também censuram a inforamção quanto ao PCC.
A Editora Abril, a Folha e o Estadão também foram remunerados por José Serra, não apenas com verbas publicitárias, mas também com compra em massa de assinaturas de jornais de revistas deste grupos.
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