A festa de comemoração dos 50 anos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, criado em 12 de maio de 1959, acabou se transformando numa homenagem a seu sócio mais ilustre, o Presidente Lula. Ontem à noite, quando ele adentrou o auditório do sindicato, os mais de 500 convidados ficaram em pé e o aplaudiram de forma demorada e emocionada. Alguns ergueram os filhos pequenos para que pudessem ver melhor o antigo companheiro, que presidiu o sindicato entre 1975 e 1981.Por toda parte havia sinais de que, mais que um velho companheiro, Lula vai se transformando num mito no meio dos sindicalistas do ABC. No conjunto de fotos espalhadas pelas paredes do auditório, contando a história da entidade, o maior destaque era para Lula e as grandes greves que comandou no fim dos anos 70.
Nos seis discursos da noite, não houve quem deixasse de elogiá-lo. A ministra Dilma , , arrancou aplausos quando disse que tinha saído dali, do sindicato, uma liderança de projeção mundial. Lula falou no fim da cerimônia. Contou histórias, fez a plateia rir e mandou um recado a "meninada que está na porta de fábrica", para que não esqueçam que nenhum dos direitos dos trabalhadores foi dado de graça. "Todos foram conquistados."
Para concluir, uma comparação com o futebol. "Não cheguei aqui sozinho. Não teria chegado sem os peões, o movimento social. Não sou como o jogador que marca o gol e sai correndo, sozinho, sem nem agradecer a quem deu o passe." Por fim, lembrou o presidente americano Barack Obama e disse aos metalúrgicos: "Vocês são os caras".
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