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terça-feira, 26 de maio de 2009

Falando em baianês


O Presidente Lula esteve, ontem, em Cachoeira, a 120 km de Salvador, onde foi entregar a obra de recuperação do Quarteirão Leite Alves, prédio histórico que abrigará o primeiro campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Num discurso de 15 minutos, Lula disse que nenhum governo, em nenhum momento da história do país, investiu mais em educação do que sua administração.

— Certamente aqui tem gente muito mais letrada do que eu. Agora, pesquisem e vejam se existiu no país, em todo o tempo que este país existe, um governo que fez pelo menos 50% do que estamos fazendo pela educação.

Lula brincou com o fato de estar com problemas na garganta.

— Estou com um problema na garganta talvez porque tenha falado árabe, chinês e turco, e minha garganta se enrolou um pouco e agora está tendo dificuldade para falar português. Mas eu vou falar em baianês — brincou, referindose às visitas à Arábia Saudita, à China e à Turquia.

E, ao falar sobre ações do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) na região, complementou: — Vou ter de repetir o que o Iphan disse para vocês gravarem o que está sendo feito aqui.

Em resposta às vaias de meia dúzia de estudantes que cobravam do governador Jaques Wagner (PT) laboratórios e mais professores para as universidades, Lula disse: — Quem disse que pobre não tem que ter laboratório? Isso diziam antes de eu chegar à Presidência e o Jaques Wagner ao governo.Queremos que este povo conquiste cidadania. Já o governador baiano Jaques Wagner, ficou irritado com as vaias que recdebeu e criticou os apupos.

TERCEIRO MANDATO

De Cachoeira, Lula, Wagner e o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, também presente à inauguração, seguiram para Salvador, para lançamento da terceira edição do Festival de Música e Arte Negra (Fesman), que é realizado entre 1º e 14 de dezembro no país africano.

Depois de ser saudado com o refrão de suas campanhas eleitorais - "olé, olé, olá, Lula, Lula" -, no Teatro Castro Alves, onde comemorou o Dia da África, o Presidente ouviu um pedido à porta do Hotel Pestana, onde está hospedado: "Presidente, plebiscito, terceiro mandato." Lula apenas riu e apontou para os jornalistas. "Tem de falar isso para a imprensa." Mas, abordado pelos repórteres para explicar o que queria dizer com aquilo, Lula não quis fazer nenhum comentário.

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