Deu no Jornal da Tarde de hoje a seguinte notícia:
Setembro de 2008
Soninha Fracine (PPS)
Na campanha, Soninha afirmou que vereadores chegavam a receber propina para projetos do governo [Kassab/Serra].
Ouvida, ela não repetiu a denúncia. O caso foi arquivado".
Há poucos meses, às vésperas das eleições municipais de 2008, a ex-vereadora Soninha Francine era candidata pelo PPS à prefeitura de São Paulo, e acusou o governo de Kassab/Serra de fazer um "mensalão" na câmara municipal, pagando propinas a vereadores para aprovarem projetos do governo.
Isso, depois de 4 anos de mandato, onde Soninha usufruiu em silêncio das "delícias" do poder e verbas gordas que o gabinete de vereador proporciona.
Mas, ainda que fosse uma denúncia oportunista eleitoralmente, feita tarde demais, na base do tudo ou nada eleitoreiro, seria válida, se ela sustentasse a acusação e levasse adiante o que sabia.
O problema é que passadas as eleições, Soninha apoiou o acusado Kassab no segundo turno, recebendo em troca um cargo em uma sub-prefeitura no novo mandato.
E para piorar, quando foi chamada à depor na corregedoria da câmara, não sustentou a denúncia, levando ao arquivamento, pactuando para abafar a corrupção que ela mesma denunciou existir.
Na TV, Soninha aparece no programa do PPS, usando o horário do partido para fazer propaganda, que a grande maioria dos telespectadores entedem, ser para José Serra em 2010 (apesar do nome do tucano não ser citado). No fim vem o slogam: "um partido descente"...
Como pode usar o slogam "um partido descente", depois do pacto para abafar a corrupção na câmara de vereadores paulista, o "mensalão" do Kassab, que ela mesmo denunciou?
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