A Justiça do Pará, determinou nesta terça-feira a prisão de dois suspeitos de assassinarem a freira americana, naturalizada brasileira, Dorothy Stang em fevereiro de 2005.
Um deles foi Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime. Havia sido condenado em um primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido pelo júri popular, em maio de 2008, o que gerou declarações de protestos até do presidente Lula.
A defesa do fazendeiro já antecipou que vai recorrer e impetrar um pedido de habeas-corpus por sua liberdade.
O Tribunal de Justiça acatou a apelação do Ministério Público, de anulação do julgamento anterior e enviou os autos ao Tribunal do Júri para novo julgamento.
Irmã Dorothy, como era conhecida, atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará desde a década de 70, ao lado de camponeses sem-terra e pela reforma agrária.
A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais pobres, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que passa por Anapu.
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