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terça-feira, 7 de abril de 2009

Neoliberalismo de Serra e Alckmin leva São Paulo a ter maior aumento na conta de eletricidade

Não é só os pedágios de José Serra que são exorbitantes, a conta de Luz também.

José Serra fez de tudo para vender a CESP (Companhia energética de São Paulo) e não conseguiu (felizmente).

A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) já havia sido vendida por Geraldo Alckmin no passado.

A mão invisível do mercado que comandou a política energética neoliberal no estado de São Paulo, causa agora um reajuste na conta de luz de 20,19% para as residências que são atendidas pela CPFL.

O reajuste é muito maior do que em outros estados.

O aumento autorizado pela ANEEL à Enersul (do Mato Grosso do Sul) foi ZERO, e em Minas Gerais foi de 4,87%.

O principal peso no custo da CPFL, é a opção pelo uso maior de energia proveniente de usinas termelétricas. Num passado recente, o ex-ministro do planejamento de FHC, José Serra, teve a "brilhante" idéia de querer trocar a matriz energética brasileira de hidroelétricas para termoelétricas à gás boliviano.

A ministra Dilma Roussef, quando assumiu o ministério das Minas e Energia, começou a consertar a lambança demo-tucana - que teve o auge no apagão.

As novas usinas hidrelétricas previstas no PAC, como as do Rio Madeira em Rondônia, e as linhas de transmissão de cortam o território nacional, chegando ao interior de São Paulo proporcionará uma "cesta" de fornecimento de energia à custo mais barato para os paulistas nos próximos anos.

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