Mais um bastião da ética e da moralidade é flagrado surrupiando passagens aéreas, que seriam apenas para uso profissional do parlamentar.
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) promete realizar na próxima quarta-feira (22) um discurso para reconhecer o "ERRO" ao ceder passagens aéreas para familiar viajarem ao exterior.
Gabeira foi um dos líderes do recente movimento conhecido como "grupo ético" do Congresso.
O deputado disse que não revelará os beneficiários da sua cota pessoal, dizendo que a emissão das passagens é sua responsabilidade e que os passageiros não devem ser envolvidos em escândalos.
Há controvérsias. Depende de quem seja o beneficiário. Caso fosse alguém de nome Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, os passageiros devem ser envolvidos no escândalo. Se for um jornalista também, porque trata-se do popular jabá.
Porém, Gabeira adiantou alguma coisa, e disse "acreditar" ter usado bilhetes da cota de seu gabinete na Câmara para "possivelmente duas" viagens de uma filha ao exterior. O destino seria Miami (EUA).
Na capa da revista Veja, em setembro de 2006, Gabeira é apresentado com guerrilheiro (ué... para a Veja não ele não era "terrorista"?)... que se tornou um PALADINO DA ÉTICA e da lucidez na política brasileira:
O que é "erro" para Vª Excelências, se fosse praticado por nós, pobres mortais, seria enquadrado ou como apropriação indébita (reclusão de 1 a 4 anos, de acordo com o código penal), ou fraude.
Se um síndico de um condomínio, compra mais material de construção do que precisa para uma obra no prédio (mesmo que dentro da verba aprovada), e desvia o material "sobrado" para reformar a sua casa particular ou de um parente ou "amigo", seria chamado de LADRÃO na linguagem popular.
Qual é a diferença no caso das passagens surrupiadas?
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