(Obra não é da Camargo Correa, e sim da OAS/Via Engenharia):
Segundo notícias do portal Terra, na esteira da Operação Castelo de Areia, que levantou suspeitas sobre doações eleitorais feitas pela construtora Camargo Corrêa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, pretende realizar uma auditoria para verificar diferenças nas contas dos maiores doadores nas últimas eleições. A análise deve abranger todas as grandes empresas que fizeram doações a partidos.
Ué... Mas o TSE não fazia isso regularmente? Em todas as eleições?
Se não fez, não fiscalizou, e estamos sendo governados por muitos governos ilegítimos, e representados por parlamentares "privatizados", eleitos pelo poder econômico da corrupção, dentro do ciclo vicioso: o setor privado financia, e o setor privado recebe de volta o dinheiro com lucro dos governos eleitos e dos parlamentares em forma de favorecimento.
Do que adianta o TSE construir seu novo palácio faraônico de R$ 324 milhões de reais (não é a Camargo Correa, e sim pela OAS e Via Engenharia quem está construindo), se o tribunal não funciona para sua atividade fim, ou seja, fazer JUSTIÇA, JUSTIÇA ELEITORAL, onde todos os candidatos devem ser iguais perante a lei, e obedientes à ela?
Na semana passada, a empreiteira Camargo Correia divulgou nota em que afirma ter doado legalmente R$ 23,9 milhões para campanhas eleitorais em 2008. O valor inclui doações feitas por empresas controladas pelo grupo Camargo Corrêa.
Até o momento, segundo o TSE, foram declarados cerca de R$ 6 milhões doados diretamente pela empresa. As doações feitas aos partidos devem ser conhecidas apenas no fim do mês, quando as siglas precisam prestar contas à Justiça. A auditoria do tribunal eleitoral também deve cruzar dados com informações da Receita Federal, com o qual o TSE mantém convênio.
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