O cientista político David Samuels, da Universidade do Minnesota, diz que, nos EUA, deputados precisam seguir um manual de conduta, e usar verba pública para viagem de parentes é ilegal Já no México, o Senado expõe detalhadamente seus gastos do ano anterior. Aqui no Brasil, a conversa é outra, os gastos dos nobres deputados e senadores, estão bem longe da vista dos eleitores.De passagens aéreas a empregadas, tudo cabe na conta da verba pública, mostram os escândalos no Congresso. Parlamentares alegam que nada era proibido. Para especialistas, o patrimonialismo da cultura brasileira é reforçado pela impunidade.
CNJ diz que vai disciplinar viagens de juízes
Enquanto o Legislativo é cobrado pelo uso de recursos públicos com passagens para parentes, amigos, esposas e amantes de deputados, o CNJ (Conselho Nacional da Justiça) prepara medida para tentar disciplinar os pagamentos irregulares de diárias de viagem a magistrados, diante de abusos ocorridos em vários Estados.
O caso mais grave envolve o ex-presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Marco Antônio Souto Maior, alvo de ação penal, acusado de peculato (apropriação de recursos públicos) e de ordenar despesas não autorizadas em lei. Em sua gestão (2001/ 2002), o tribunal pagou diárias à mulher e aos filhos do magistrado, que exerciam cargos sob comissão, para viagens pelo país e para o exterior em atividades que não tinham relação com os trabalhos da corte.
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