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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Brasil dobra as vendas de petróleo aos EUA


Enquanto os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) promovem o maior corte na produção do petróleo de sua história - para conter a queda brusca no preço da commodity - e reduzem as vendas para os Estados Unidos (o maior consumidor mundial de óleo), o Brasil, ao lado da Rússia, está inundando o mercado norte-americano.

O Brasil mais que dobrou as exportações de petróleo para os Estados Unidos em janeiro e, com isso, vem ocupando o espaço deixado pelos países-membros da Opep, grupo responsável por 40% da oferta mundial da commodity e que tem promovido cortes na produção para frear a baixa no preço do barril.

Enquanto os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) promovem o maior corte na produção do petróleo de sua história - para conter a queda brusca no preço da commodity - e reduzem as vendas para os Estados Unidos (o maior consumidor mundial de óleo), o Brasil, ao lado da Rússia, está inundando o mercado norte-americano.

As importações pelos Estados Unidos dos países da Opep tiveram em janeiro uma queda de 758 mil barris/dia por dia (b/d), ou de 14% em relação ao mesmo mês de 2008, para 5,611 milhões de barris/dia, segundo o mais recente relatório mensal do Departamento de Energia norte-americano. Ao mesmo tempo, as importações do Brasil mais que dobraram, passando de 176 mil barris/dia em janeiro de 2008 para 382 mil barris/dia em janeiro de 2009, ou seja, um aumento de 117%. E as compras de petróleo da Rússia cresceram 31% em janeiro deste ano, para 515 mil barris/dia, na comparação com as 392 mil barris/dia de janeiro de 2008.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção brasileira deverá crescer 7,2% em 2009, para 2,54 milhões de barris por dia. A Rússia reduziu as taxas sobre exportações este mês, de US$ 15,70 o barril para US$ 15, para incentivar as vendas externas, disse a AIE em um relatório divulgado em 10 de abril.

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