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quarta-feira, 4 de março de 2009

Tucano José Aníbal tinha que denunciar falta de decoro de si mesmo

O deputado tucano José Aníbal (SP) representou no conselho de ética da Câmara contra Luciana Genro (PSOL/RS), por ela ter denunciado a corrupção de Yeda Crusius.

Luciana Genro declarou que viu um vídeo e gravações de conversas sobre propinas de Yeda Crusius no esquema do Detran gaúcho, e afirmou que tais vídeos estão de posse do Ministério Público, guardados por sigilo de justiça.

Aníbal alega que Luciana não apresentou provas.

Ora, Luciana narrou aquilo que testemunhou junto a outras pessoas do PSOL, e indicou onde estão as provas. Só será falta de decoro se as provas não aparecerem no fim do processo, ou quando os tucanos gaúchos se dignarem a abrir mão do sigilo do processo. Por isso não cabe denúncia de falta de decoro, antes disso.

Basta imaginar a seguinte situação hipotética: a Câmara cassa Luciana Genro. Meses depois, as provas tornam-se públicas e confirmam o que ela denunciou. A Câmara ficará desmoralizada.

Por outro lado, José Aníbal, declarou em entrevista ao Jornal Zero Hora, em tom de indignação:

"... o ministro Tarso Genro (Justiça) é um personagem sinistro nessa história...
Tarso é o chefe da Polícia Federal. E é pai da Luciana Genro, que é do PSOL. Se o Ministério Público Federal TEM PROVAS, em algum momento a PF INVESTIGOU."

José Aníbal foi quem quebrou decoro ao reclamar da Polícia Federal fazer seu trabalho e cumprir com seu dever de investigar crimes.

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