O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) apresentou nesta quarta-feira o relatório final da CPI das Escutas Clandestinas da Câmara sem apontar os responsáveis pelos grampos da conversa ( da farsa montada) do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. Pellegrino sugere o indiciamento de sete delegados, policiais e detetives particulares por prática de interceptação ilegal --mas não sugere que o Ministério Público indicie ex-diretores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) nem o banqueiro Daniel Dantas.
O relatório prevê apenas o encaminhamento ao Ministério Público da cópia dos depoimentos prestados por Dantas e pelo delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, para que o órgão "tome conhecimento dos fatos".
Pellegrino afirma que a CPI "constatou divergências" nos depoimentos prestados por Protógenes e outras testemunhas, como Milton Campana (ex-diretor da Abin), Márcio Seltz (agente da Abin), Daniel Lorenz (diretor de inteligência da PF) e Nery Kluwe (presidente da Associação dos Servidores da Abin). Todos terão os depoimentos encaminhados ao MP por suspeitas de falso testemunho à comissão.
No caso de Dantas, o relator sustenta que a CPI não teve como identificar "práticas de ilícitos relativos à interceptação telefônica" do banqueiro do Opportunity devido à negativa do STF de permitir o acesso da comissão aos autos das Operações Chacal e Satiagraha, da Polícia Federal.
A oposição prometeu apresentar voto em separado com as sugestões de indiciamento, assim como o presidente da CPI, deputado Marcelo Itabiga (PMDB-RJ). "O relator apenas indiciou bagrinhos, peixes pequenos. O caso dos grandes ele vai passar a bola para o Ministério Público, encaminhando os depoimentos", criticou o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Pellegrino rebateu as críticas ao seu relatório com o argumento de que a CPI não tem poderes para indiciar sem provas. "Meu relatório tem recomendações e uma série de indiciamentos. Mas nós só podemos indiciar quando há provas. A CPI tem caráter eminentemente técnico", disse o relator.
Itagiba, por sua vez, disse ser favorável ao indiciamento de Lacerda por falso testemunho. O deputado questiona o fato de Lacerda ter afirmado, em seu depoimento à CPI, que apenas 'duas ou três pessoas' da Abin haviam participado da Operação Satiagraha. Posteriormente, a comissão descobriu que mais de 20 agentes da agência auxiliaram a PF nas investigações da operação.
"Outras pessoas merecem indiciamento porque faltaram com a verdade. Vou apresentar alguma proposta diferente de indiciamento que o proposto pelo relator", disse Itagiba.
A CPI deve discutir o texto de Pellegrino na próxima semana, uma vez que o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) pediu vista à matéria.
Indiciados
Entre os sete delegados, policiais e detetives que tiveram os indiciamentos sugeridos pela CPI, Pellegrino argumentou que a delegada Eneida Taguary deve ser indiciada por suposta execução de escuta ambiental sem prévia autorização judicial.
O detetive Eloy Ferreira Lacerda, segundo Pellegrino, também deve ser indiciado por suposta prática de interceptação ilegal --assim como os policiais civis Edson Alves Crispim e Horário Ferreira Rego. O relator ainda sugere o indiciamento do policial civil Augusto Pena, por suposta interceptação ilegal de sua ex-esposa...Da Folha online
Então tá. Vamos combinar.O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) apresentou o relatório final da CPI das Escutas Clandestinas da Câmara sem apontar os responsáveis pelos grampos ( da farsa montada)montada entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.
Já que não houve provas de nada, o nobre deputado achou por bem condenar alguém. Sobrou para o delegado. Prendam o delegado.
Enquanto isso, aqui no lado de baixo, o deputado tucano berrava diante das câmeras de TV "Fui grampeado...Culpa da Policia Federal,. Culpa da ABIN. Culpa do Lula"....
Até quem deveria defender o Presidente Lula saiu com essa pérola: A interceptação ilegal dos telefonemas do líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), tem “motivação política”. “Não tenho nenhuma dúvida de que as investigações vão concluir isso”, o episódio envolvendo o tucano de “muito grave” declarou o relator da CPI dos Grampos, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA).
A policia civil paulista, que, diga-se de passagem detesta Serra, foi investigar. Descobriu...Era mentira do Zé Anibal
A investigação do grampo no celular do deputado tucano concluiu:O grampo ilegal feito em um celular do líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), não teve qualquer objetivo político, como suspeitava-se, e sim fez parte de uma investigação clandestina de infidelidade conjugal.Resumindo para vocês entenderem: o tucano deputado José Aníbal, tinha-- ou ainda tem--um caso com a secretária, a esposa traida contratou a investigadora Ângela...e, ela grampeou o celular do deputado.
Nelson Pellegrino (PT-BA), deveria ter ouvido o juiz De Sanctis
O Juiz Fausto de Sanctis tem o áudio das nove gravações dos telefonemas de Chicaroni para Cirillo, o espião contratado por Gilmar Mendes, presidente do STF.
Chicaroni foi condenado com Dantas - ele fazia parte da missão para subornar um policial federal.
Foi tudo filmado, gravado, e, mesmo assim, o Presidente Supremo Gilmar Mendes não acreditou - deu o segundo HC a Dantas (o primeiro, o primeiro, foi 48 horas antes).
O Coronel Cirillo trabalhava na ABIN que o Supremo Presidente Gilmar Mendes montou no Supremo - era para ser à imagem e semelhança da ABIN que José Serra montou com o deputado Marcelo Itagiba, no Ministério da Saúde
(Uma ABIN própria, individual, que, no caso de José Serra, servia para fabricar dossiês contra adversários, como Paulo Renato de Souza e Tasso Jereissati - ambos do partido do governador de São Paul. Por falar nisso, cadê o dossiê contra Aécio?)
Em resumo: Chicaroni trabalha para Dantas e Cirillo trabalhava para Gilmar.
E Chicaroni e Cirillo trabalham juntos num Instituto Sagres.
Leia mais... http://www.osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/
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